01 julho 2014

História da Irlanda

História da Irlanda
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O primeiro assentamento conhecido na Irlanda surgiu por volta de 8000 a.C., quando os caçadores-coletores chegaram da Europa continental, provavelmente através de uma ponte terrestre. Poucos vestígios arqueológicos deste grupo permaneceram, mas os seus descendentes e chegadas posteriores do neolítico, principalmente da Península Ibérica, foram responsáveis ​​por grandes sítios neolíticos, como Newgrange. Após a chegada de São Patrício e de outros missionários cristãos no início e meados do século V, o cristianismo começou a suprimir a religião indígena dos celtas, num processo que foi completo em 600 anos.
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Mapa da Irlanda por Václav Hollar (1607-1677).
Em torno de 800 d.C., mais de um século de invasões vikings trouxeram o caos sobre à cultura monástica e às várias dinastias regionais da ilha, no entanto ambas as instituições provaram-se fortes o suficiente para sobreviver e assimilar os invasores. A vinda de mercenários cambro-normandos sob o controle de Richard de Clare, apelidado de Strongbow, em 1169 marcou o início de mais de 700 anos de domínio inglês, e, mais tarde, britânico da Irlanda. Em 1177, o príncipe João Sem Terra foi feito Senhorio da Irlanda por seu pai Henrique II da Inglaterra, no Conselho de Oxford. A Coroa não tentou afirmar o controle total da ilha até o repúdio de Henrique VIII à autoridade papal sobre Igreja da Inglaterra e a subsequente Reforma Inglesa, que não vingou na Irlanda. Dúvidas sobre a lealdade dos vassalos irlandeses deram o impulso inicial para uma série de campanhas militares na Irlanda entre 1534 e 1691. Este período também foi marcado por uma política de plantação da Coroa que levou à chegada de milhares de colonos protestantes ingleses e escoceses e o consequente deslocamento do plantio dos então proprietários católicos. Como a derrota militar e política da Irlanda Gaélica tornou-se mais pronunciada no início do século XVII, o papel da religião como um novo elemento de divisão na Irlanda tornou-se mais evidente. A partir deste período, o conflito sectário se tornou um tema recorrente na história da Irlanda.
A derrubada, em 1613, da maioria católica no parlamento irlandês foi realizada principalmente através da criação de inúmeros novos bairros, que foram dominados pelos novos colonos. Até o final do século XVII, os católicos romanos, que representavam cerca de 85% da população da Irlanda, foram banidos do parlamento irlandês. O poder político repousava inteiramente nas mãos de uma minoria anglicana, enquanto os católicos e membros de denominações protestantes dissidentes sofreram graves privações políticas e econômicas nas mãos das Leis Penais. O parlamento irlandês foi dissolvido em 1801, na esteira da republicana Rebelião Irlandesa de 1798, e a Irlanda tornou-se parte integrante do novo Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda através do Ato de União. Embora prometida a revogação do Ato de Prova, aos católicos não foram garantidos plenos direitos até a Emancipação Católica ser atingida em todo o novo Reino Unido em 1829.
Independência e República
O Partido Parlamentar Irlandês se esforçou em 1880 para atingir auto-governo do Home Rule através do movimento parlamentar constitucional, eventualmente, ganhando o Home Rule Act of 1914, apesar de ter sido suspenso no início da Primeira Guerra Mundial. A Revolta da Páscoa organizada por republicanos irlandeses dois anos depois trouxe o republicanismo de volta à vanguarda da política irlandesa.
Em 1922, após a Guerra de Independência da Irlanda e o Tratado Anglo-Irlandês, a maior parte da Irlanda se separou do Reino Unido para se tornar o independente Estado Livre Irlandês e, após a Constituição 1937, a República da Irlanda. Os seis condados do nordeste, conhecidos como Irlanda do Norte, permaneceram como parte do Reino Unido. A Guerra Civil Irlandesa seguiu-se logo após a Guerra da Independência. A história da Irlanda do Norte desde então tem sido dominado por esporádicos conflitos sectários entre Nacionalistas (principalmente católicos) e Unionistas (principalmente protestantes). Esse conflito eclodiu Conflito na Irlanda do Norte (conhecido em inglês como The Troubles) no final dos anos 1960, até o Acordo de Belfast 30 anos mais tarde, que promoveu relativa paz.
História da Irlanda (400-800)
A História da Irlanda de 400 a 800 d.C. abrange a gradual emergência a partir do período da sua proto-história (inscrições em ogham na língua paleoirlandesa, menções na etnografia greco-romana) até ao começo da era Viking. O período incluí a chamada missão hiberno-escocesa da Irlanda cistianizada para a Grã-Bretanha e Europa pagãs.
História cristã primitiva
A história irlandesa registada começa com a introdução do cristianismo e da literacia em latim, com início no século V ou pouco tempo antes. Quando comparada com as vizinhas sociedades insulares, a Irlanda cristã primitiva está muito bem documentada, mas as fontes não são de fácil interpretação. Muitas questões permanecem por responder e o estudo desta época continua a produzir novas teorias e descobertas. Desde o final do século XIX, quando estudiosos como Kuno Meyer e Whitley Stokes aplicaram uma aproximação rigorosa ao estudo das fontes escritas, uma grande quantidade de nova informação tem sido extraída desse material escrito. Novos campos como a paleobotânica contribuíram para o debate, enquanto o volume de evidência arqueológica aumentava.

História eclesiástica
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O Oratório de Gallarus, uma das primeiras igrejas construídas na Irlanda.
O primeiro evento histórico fiável na história irlandesa, registado na Crónica de Próspero da Aquitânia, é a ordenação de Palladius por parte do Papa Celestino I, como primeiro bispo dos cristãos da Irlanda, em 431, demonstrando que já nessa altura viviam cristãos na Irlanda. Próspero da Aquitânia refere, na sua Contra Collatorem, que com este acto, o papa "tornou cristã a ilha bárbara", apesar de a cristianização da ilha ter sido claramente um processo mais longo e gradual.
A missão de São Patrício é tradicionalmente datada desta altura - a data mais antiga para a sua chegada à Irlanda, derivada dos anais irlandeses, é 432, apesar de os escritos de São Patrício não possuírem nada datável de forma segura.. É provável que as actividades de Palladius tenham ocorrido no sul da Irlanda, associadas ao Castelo de Cashel, enquanto que as de São Patrício tenham ocorrido no norte, associadas à localidade de Armagh. No início do século VI, a Igreja tinha desenvolvido dioceses separadas, com bispos como as figuras eclesiásticas mais proeminentes, mas o país era ainda predominantemente pagão. O movimento monástico, liderado por abades, teve lugar no meio do século VI, e por volta do ano 700, a Irlanda era um país cristão, com a Igreja sendo parte importante da sociedade irlandesa. O estatuto dos eclesiásticos era regulado pela lei secular, e muitos dos líderes eclesiásticos vieram de famílias aristocráticas irlandesas. No século VIII, ocorreram mesmo guerras entre os vários mosteiros.
Do século VII para a frente, clérigos irlandeses como São Columbano e São Columba eram activos na região da Gália e da Inglaterra anglo-saxónica. A mistura dos estilos dos irlandeses, dos pictos e dos anglo-saxões criaram o estilo de arte insular, representado pelos Evangelhos de Lindisfarne e pelo Livro de Kells. A instituição educativa na Irlanda era tão reputada na altura que muitos estudiosos viajavam da Grã-Bretanha e do Europa continental para estudar em escolas irlandesas.
História política
Eoin MacNeill identificou o "mais antigo facto certo da história política da Irlanda" como sendo a existência, no fim do período pré-histórica, de uma pentarquia que era provavelmente constituída pelos cóiceda ou "fifths" de Ulaid (Ulster), Connachta (Connacht), Laigin (Leinster), Mumu (Munster) e Mide (Meath), apesar de algumas variantes descontarem Mide e dividirem Mumu em dois
No entanto, na aurora da história, esta pentarquia já não existia. O aparecimento de novas dinastias, nomeadamente Uí Néill no norte e centro, e Eóganachta no sudoeste, mudaram a paisagem política. A dinastia Uí Néill, ou o seu grupo ancestral, Connachta, reduziram Ulaid nos condados de Down e Antrim, por volta dos séculos IV ou V, estabelecendo o reino tributário de Airgíalla no centro e o reino Uí Néill de Ailech a oeste da velha província. Os anais irlandeses também mostram um estado bélico regular entre Uí Néill e Laigin no centro, com Uí Néill conquistando território tão a sul como o fronteira entre os condados de Kildare e Offaly, reclamando também o reino de Hill of Tara, começando o ser conceptualizado como o Grande Reino da Irlanda. Isto levou a uma nova divisão do condado em duas metades, Leth Cuinn, nomeado em relação a Conn Cétchathach, suposto antepassado dos Uí Néill e Connachta, no norte, e Leth Moga, nomeado em relação a Mug Nuadat, suposto antepassado dos Eoganachta, no sul. A propaganda dinástica afirmava ser esta uma divisão tradicional datando do século II, mas provavelmente terá aparecido no século VIII, sob o poder de Uí Néill.
Reino da Irlanda

Ríocht na hÉireann
Reino da Irlanda
Reino
1541 – 1801
Flag
Brasão
Bandeira
Localização de Irlanda
Rei3
• 1542-1547
Henrique VIII (primeiro)
• 1760-1801
Jorge III (último)
- Câmara Superior
- Câmara Inferior
História
• 1541
1. A partir de 1642, sobreposição de controle com a Irlanda Confederada. 2 Nenhuma bandeira oficial é conhecida durante a existência do Reino da Irlanda. Numerosas bandeiras não oficiais foram utilizadas em toda a sua história, incluindo: 1. Azul, uma harpa dourada, com cordas em prata, baseada no brasão de armas adotado em 1541 e muito mais tarde se tornaria o símbolo presidencial;
2. Verde, uma harpa dourada, com cordas em prata, a bandeira de Leinster, utilizada a partir de meados do século XVII;
3. Argent um sautor gules, a Bandeira de São Patrício, a partir de 1783. A última foi integrada na bandeira do Reino Unido, a primeira bandeira usada para representar oficialmente a Irlanda. No entanto, a segunda parece ter sido a mais popular e seu uso como insígnia naval é discutido se tem status oficial ou não. Representado por um Lorde Tenente da Irlanda.
O Reino da Irlanda (em irlandês: Ríocht na hÉireann) foi o nome dado ao Estado irlandês a partir de 1541, pelo Ato da Coroa da Irlanda de 1542 do Parlamento da Irlanda. O novo monarca substituiu o Senhorio da Irlanda, que havia sido criado em 1171. O rei Henrique VIII, tornou-se assim, o primeiro Rei da Irlanda desde 1169. O Reino da Irlanda deixou de existir quando a Irlanda uniu-se à Grã Bretanha para formar o Reino Unido, em 1801.
Motivo para a criação
O papa Adriano IV, um inglês, havia concedido à monarquia anglo-normanda a ilha da Irlanda como uma possessão feudal em 1155, pela bula (Laudabiliter), que permitiu à monarquia inglesa atuar como governante da Irlanda. Isto foi confirmado por seu sucessor, o Papa Alexandre III, em 1172, mas nominalmente a Irlanda permaneceu uma suserania papal. Com a excomunhão pela Igreja do rei da Inglaterra, Henrique VIII, em 1533, a posição constitucional do Estado inglês na Irlanda tornou-se incerta. Henrique rompeu com a Santa Sé e tornou-se o chefe da recém criada Igreja Anglicana, a fim de obter uma anulação do casamento, que o papa, Clemente VII, havia recusado. Como conseqüência, Henrique não mais reconheceu a soberania da Igreja Católica Romana sobre a Irlanda. Como solução para este problema, Henrique foi proclamado rei da Irlanda pelo Ato da Coroa da Irlanda de 1542 aprovado pelo Parlamento irlandês.
Contudo, o novo reino não foi reconhecido pelas monarquias católicas da Europa. A bula pontifícia de 1555 nomeou Maria I como a Rainha da Irlanda, reconhecendo assim a ligação pessoal com a Coroa da Inglaterra, no direito canônico.
Deste modo, o trono da Irlanda foi ocupado pelo Rei da Inglaterra, representando o recém criado Reino da Irlanda pela união pessoal com o Reino da Inglaterra. Em 1603, o trono da Inglaterra foi ocupado pelo Rei da Escócia, que posteriormente levou à formação do Reino da Grã-Bretanha em 1707, quando os parlamentos dos dois reinos fundiram-se em uma sessão na sede do parlamento inglês em Westminster, Londres. Em 1801, os parlamentos irlandês e britânico uniram-se da mesma maneira para formar o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda.
Lord Deputy
O Reino da Irlanda era governado por um executivo sob o controle de um Lord Deputy, que quando mantido por um nobre sênior, como Thomas Radcliffe era promovido a Lord Lieutenant. Na ausência de um Lord Deputy, os lordes conselheiros governavam a parte da Irlanda sob ocupação inglesa. Embora alguns irlandeses ocupassem o cargo, todos os lord deputies desde 23 de julho de 1534, quando William Skeffington tomou posse pela segunda vez, foram nobres ingleses.
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Brasão de Armas Real após o Ato de União de 1800.
O reino era legislado pelo bicameral Parlamento da Irlanda, composto pela Câmara dos Lordes e pela Câmara dos Comuns, e que quase sempre reuniu-se em Dublin. Os poderes do Parlamento irlandês estavam restritos a uma série de leis, principalmente a Lei de Poyning de 1492. Os católicos e mais tarde os presbiterianos foram durante grande parte de sua história excluídos da composição do parlamento irlandês. O parlamento do século XVIII reuniu-se em um novo edifício, especialmente construído para abrigá-lo (o primeiro edifício especialmente construído para um parlamento bicameral em todo o mundo) em College Green no centro de Dublin.
Parlamento de Grattan
Algumas restrições foram revogadas em 1782, no que veio a ser conhecido como a Constituição de 1782. O Parlamento neste período era conhecido como Parlamento de Grattan, em homenagem a um dos principais líderes da oposição política irlandesa no período, Henry Grattan. Em 1788-89 foi provocada uma crise de regência, quando Jorge III ficou doente, e Grattan quis nomear seu filho (mais tarde Jorge IV) como regente da Irlanda; porém o rei recuperou-se antes que isto pudesse ser efetuado.
União dos reinos
Em decorrência do Ato de União do Parlamento da Irlanda, o Reino da Irlanda fundiu-se, em 1801, com o Reino da Grã-Bretanha para formar o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda. O Parlamento irlandês deixou de existir, embora o executivo, presidido pelo Lord Lieutenant, permaneceu no local até 1922. O Ato foi precedido pela fracassada rebelião e invasão francesa de 1798, e foi objeto de grande controvérsia, envolvendo muito suborno dos parlamentares irlandeses para assegurar a sua aprovação.
O Estado Livre Irlandês de 1922
Em 1922, 26 condados deixaram o Reino Unido, e formaram o Estado Livre Irlandês. Sob a Constituição do Estado Livre Irlandês, o rei tornou-se Rei na Irlanda. Isto foi alterado pelo Ato de Títulos Reais de 1927, pelo qual o rei explicitamente torna-se rei de todos os seus domínios, por direito próprio, tornando-se plenamente Rei da Irlanda. Apesar de Kevin O'Higgins, vice-presidente do Conselho Executivo (isto é, vice-primeiro-ministro), sugerir a ressurgimento do 'Reino da Irlanda' Como uma dupla monarquia ao unir a Irlanda do Norte e o Estado Livre Irlandês, com o Rei da Irlanda a ser coroado em uma cerimônia pública no Phoenix Park em Dublin, a ideia foi abandonada após o assassinato de O'Higgins por um membro do IRA contrário ao acordo, em 1927.
Um Ato de 1542, que confirmava o reino de Henrique e sua ligação com a Coroa inglesa, e que havia sido deixado por engano nos livros dos estatutos, foi revogado na República da Irlanda, em 2007, como parte de uma revisão do direito histórico irlandês.
República da Irlanda (1919-1922)

Poblacht na hÉireann
(Saorstát Éireann)

República Irlandesa
Flag of the United Kingdom.svg
1919 – 1922
Flag
Brasão
Localização de Irish Republic
Território reivindicado pela República Irlandesa
Presidente da Dáil Éireann (de agosto de 1921)
Presidente da República (de agosto de 1921)
 • 21 de janeiro de 1919 - 1 de abril de 1919
Cathal Brughaa
como presidente da Dáil Éireann
 • Abril de 1919 - Janeiro de 1922
Éamon de Valera
como Presidente da República
 • Janeiro - Agosto de 1922
Arthur Griffithb
como Presidente da Dáil Éireann
 • Agosto - Dezembro de 1922
W. T. Cosgravec
como Presidente da República
Período histórico
 • 24 de abril de 1916
 • 21 de janeiro de 1919 de 1919
 • 6 de dezembro de 1921
 • 6 de dezembro de 1922 de 1922
Estabelecimento do Estado Livre Irlandês

 • 1921 est.
4 400 000 
a: Cathal Brugha presidiu a abertura da Primeira Dáil, devido a ausência de Éamon de Valera e Arthur Griffith.
b: Simultaneamente, Arthur Griffith se tornou o Presidente da República (um título que ele evitou em favor do título anterior de Presidente da Dáil Éireann) e Michael Collins se tornou Presidente do Governo Provisório da Irlanda do Sul, cargo criado em 1921 após o Tratado Anglo-Irlandês.
c: W. T. Cosgrave se tornou simultaneamente o Presidente da República e Presidente do Governo Provisório; ele prosseguiu no cargo de Chefe de Governo da Irlanda independente como chefe Presidente do Conselho Executivo do Estado Livre Irlandês até 9 de março de 1932.
A República Irlandesa (em irlandês: Poblacht na hÉireann ou Saorstát Éireann; ou em inglês: Irish Republic) foi um estado revolucionário criado quando os republicanos da Irlanda proclamaram a independência do país da Grã-Bretanha em janeiro de 1919.1 Ela foi estabelecida com uma legislatura (Dáil Éireann), o governo (Aireacht), uma corte e uma força policial. Ao mesmo tempo, a milícia de Voluntários Irlandeses, que passaram para o controle da Dáil, foi renomeada Exército Republicano Irlandês (IRA), para lutar contra as forças armadas britânicas durante a Guerra da Independência da Irlanda.
A guerra de independência terminou com a assinatura do Tratado Anglo-Irlandês, em 6 de dezembro de 1921, que foi aprovado pela Dáil Éireann em 7 de janeiro de 1922. Um Governo Provisório foi então formado, sob a prerrogativa do tratado, mas, nominalmente, a República Irlandesa perdurou até 6 de dezembro de 1922, quando a Irlanda se tornou um novo Estado Domínio semi-independente chamado Estado Livre Irlandês (Irish Free State). Os seis condados do Norte exerceram seu direito, segundo os termos do tratado, de ficar de fora do novo país e continuar como parte do Reino Unido,3 levando a partição do território.

Republicanismo irlandês


"O nascimento da República", por Walter Paget.
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O Republicanismo irlandês (em irlandês: Poblachtánachas Éireannach) é uma ideologia baseada na ideia de que toda a Irlanda deveria se tornar uma república independente. O movimento tem ideais democráticos e nacionalistas, e se fortaleceu nos séculos XVIII, XIX e chegou ao seu auge no século XX. O foco da luta era encerrar o domínio britânico na Irlanda para que o país passasse a ser uma República plena. O regime britânico durou perto de 700 anos, de fato, e os irlandeses tentaram se libertar através de várias rebeliões.

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