Historia da Letónia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia
livre.
Latvijas Republika
República da Letónia |
|
Lema: "Tēvzemei un
Brīvībai"
"Pela Pátria e Liberdade" |
|
Hino nacional: Dievs, svētī Latviju!
"Deus, Abençoe a Letônia!"
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Localização da Letônia (em verde) No continente europeu (em cinza) Na União Europeia (em verde-claro) |
|
Riga
56°57′N 24°6′E |
|
Cidade mais populosa
|
Riga
|
-
Declarada
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|
-
Reconhecida
|
|
-
Proclamada
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-
Completada
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-
Total
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-
Água (%)
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1,5
|
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-
Estimativa de 2007
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2.220.700
hab. (143.º)
|
-
Censo 2000
|
2.375.000
hab.
|
36
hab./km² (166.º)
|
|
Estimativa
de 2006
|
|
-
Total
|
|
37,7
|
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(UTC+2)
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-
Verão (DST)
|
(UTC+3)
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LVA
|
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.lv1
|
|
+371
|
|
|
|
1.
Também .eu, compartilhado com outros Estados-membros da União Europeia.
|
Letónia (português europeu) ou Letônia (português brasileiro), ou ainda Látvia,
(em letão: Latvija), oficialmenteRepública da
Letônia (Latvijas Republika), é uma nação europeia, sendo
uma das três repúblicas bálticas. Limita a norte com a Estónia,
a leste com a Rússia, a sudeste com a Bielorrússia,
a sul com a Lituânia e a oeste com o mar Báltico.
Banhada
pelas águas geladas do mar Báltico, tem litoral pantanoso, com dunas de areia e
importantes portos pesqueiros. Riga,
a capital, é a maior capital das repúblicas bálticas. No bairro histórico de
Riga misturam-se edificações medievais e prédios art nouveau,
declaradas patrimônio da humanidade. As florestas cobrem quase metade do
território, o que favorece o turismo ecológico, em especial na cidade deSigulda,
rodeada de cavernas, bosques e corredeiras. Ex-república da União Soviética, a Letônia conquista a
independência em 1990. Como herança do domínio soviético, os russos constituem
mais de 25% da população. Em 2004, a Letônia ingressou na Organização do Tratado do Atlântico
Norte (OTAN/NATO) e naUnião Europeia (UE).
História
O
território hoje conhecido como Letônia tem sido habitado desde 8000 a.C. Na
primeira metade de 3000 a.C., as primitivas tribos bálticas chegaram ao
território. Elas foram os ancestrais do povo letão. Estes mantiveram contato
com o Império Romano, por meio do comércio de âmbar, atividade interrompida com
a invasão dos eslavos no século VII.
Na
Era Cristã, o território hoje conhecido como Letônia tornou-se principalmente
um entroncamento comercial. A famosa "rota dos Vikings para
a Grécia"
mencionada em antigas crônicas partia daEscandinávia atravessando
o território letão ao longo do rio Daugava (Duína Ocidental) até a antiga Rússiae
o Império Bizantino. Suecos, alemães e russos também
ocupam a região entre o século IX e o XII.
Conhecida
também como Livônia, a partir do século XIII a atual Letônia esteve sob
domínio dos Cavaleiros Teutônicos. O cristianismo é levado
pelos alemães às
tribos locais, que se convertem. O domínio alemão sobre o território
prolonga-se por três séculos, até a extinção da Ordem dos Teutônicos.
No século XVI tornou-se parte do Reino da Polônia e Lituânia. Nesta época,
o luteranismo espalhou-se pelo país. Nos séculos XVIII e XIX, a Rússia ganhou
controle sobre a Letônia e regiões vizinhas. Com a abolição da servidão, em
1817, os letões passam a reivindicar a propriedade da terra, privilégio dos
aristocratas alemães, o que alimenta o nacionalismo letão. Com a devastação da
Rússia pela Primeira Guerra Mundial e as dificuldades enfrentadas pelo novo
regime soviético, o Conselho Nacional declarou a independência em 18 de
Novembro de 1918,
formando assim a República Independente da Letônia.
Em 1934 o país tornou-se
um estado autoritário, após um golpe de estado dirigido
por Karlis Ulmanis. O parlamento (Saiema) foi
suspenso. A 17 de junho de1940 a União Soviética invade e anexa o país de
acordo com o pacto germano-soviético (também conhecido como Pacto Ribbentrop-Molotov) de 1939, feito
pelo acordo entre os chanceleres Molotov (URSS) e Ribbentrop (Alemanha), com a
invasão a Letônia passou a se chamar República Socialista Soviética da
Letônia (RSS da Letônia)
Exceto
por um curto período de ocupação alemã durante a Segunda Guerra Mundial, a Letônia permaneceu
como um território ocupado pela união soviética. A integração ao comunismo soviético
é obtida à custa de repressão, e a resistência anti-soviética só é derrotada em
1952. Milhares de camponeses, removidos de sua terra, são presos, deportados ou
executados. Os soviéticos promovem uma maciça imigração de russos para o país,
até que as reformas da glasnost estimularam o movimento de independência
letão. O país tornou-se novamente independente a 21 de Agosto de 1991. Desde então tem
reforçado seus laços com o Ocidente e, em 1 de Maio de 2004 tornou-se membro da União Europeia e
também da OTAN.
Geografia
Imagem de satélite da Letônia em Março de 2003.
Letónia
situa-se na margem oriental do Mar Báltico sobre
o nível da parte noroeste da plataforma do Leste Europeu,
entre a Estónia e
a Lituânia ;
também faz divisa com a Rússia. Cerca de 98% do país está acima dos 200 metros
de altitude. O clima úmido
assemelha-se ao da Nova Inglaterra. Com exceção da planície
costeira, a Letónia era glacial, dividindo-a em três grandes regiões. A Letónia detém
mais de 12000 rios, dos quais apenas 17 têm mais de 90 km, e mais de 3000
pequenos lagos, a maioria dos quais estão eutrofizadas. Os principais rios incluem
o Daugava,
o Lielupe, o Gauja,
o Venta e o Salaca. Mais de metade da área florestal é
composta por pinheiros, que cobrem cerca de 41% do país. Excepto a turfa, a dolomita e
o calcário,
os recursos naturais são escassos. A Letónia tem 531 quilómetros de litoral
arenoso, e os portos de Liepaja e Ventspils fornecem água quente e abrigam
importantes áreas da costa báltica.
O
Mar Báltico banha a costa da Letónia, que abunda nas praias arenosas e chama o
golfo de Riga. No interior, quase toda a superfície é ocupada por grandes
planícies, apenas interrompido por baixas colinas que exceder 300 metros. Os
mais de 2.300 glaciar lagos, dos quais o maior é o Lago Lubāns, [1] e as
turfeiras e pantanosos áreas são os mais importantes elementos da paisagem. O
principal é o rio Daugava (Western Dvina tão bem conhecido), nascido na Rússia.
A
Letónia tem verões frescos e invernos frios com frequentes nevadas. A
temperatura máxima recorde na Letónia é 36,4 °C graus e as mínimas de
-43,1 °C graus.
WWF
inclui o território da Letónia no ecorregiões temperado madeira florestal
conhecida como floresta mista sarmático.
Evolução demográfica da
Letônia.
A
população de origem letã representa pouco mais de metade dos habitantes do país
(62,1%) e é minoritária em Riga,
a capital letã. Outros grupos étnicos são os de origem russa (26,9%), bielorrussa, polonesa, ucraniana e lituana.
Com o objetivo de evitar tensões entre as diferentes nacionalidades, em 1998 os letões
votaram a favor de facilitar a obtenção da nacionalidade, o que só foi
aproveitado por parte dos imigrantes. Destes muitos continuam a não saber falar
Letão.
Composição étnica
A
composição da Letônia é de 62% de letões, 27% de russos, 3% de bielorrussos, 2%
de polacos, 2% de ucranianos e 4% de outros povos.
Idioma
O
idioma oficial da República da Letônia é o letão.1 2 3 4 5 A
língua letã, assim como o lituano e
a extinta língua prussiana antiga são línguas bálticas, da família das línguas
indo-europeias. O russo é conhecida por grandes seções da
população.
Religião
A catedral de Riga vista de
uma de suas ruas estreitas.
A
maioria da população da Letónia é cristã sendo
que 78,9% seguem esta religião, o grupo mais numeroso é o dosluteranos que
representam 34,2% dos letões, os católicos são
24,1%, os ortodoxos 17,8%, outras crenças cristãs são seguidas por
2,8% e ainda 21,1% seguem outras religiões ou não são religiosos.8
Há
também judeus na Letônia, principalmente vindos da União Soviética, uma vez que durante a Segunda Guerra Mundial a comunidade
judaica (segundo o último censo oficial em 1935 havia 93 479 judeus no país,
aproximadamente 5% da população total) foi aniquilada nas perseguições anti-semitas relacionadas
ao nazismo.
Cidades mais
populosas
Cidades
mais populosas da Letónia
http://www.geonames.org/LV/largest-cities-in-latvia.html |
|||||||||||
1
|
705 703
|
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2
|
103 053
|
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3
|
83 884
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||||||||||
4
|
64 748
|
||||||||||
5
|
56 147
|
||||||||||
6
|
42 657
|
||||||||||
7
|
34 912
|
||||||||||
8
|
27 217
|
||||||||||
9
|
26 378
|
||||||||||
10
|
26 167
|
||||||||||
Política
O
parlamento unicameral, chamado Saeima é atualmente o mais alto
órgão de autoridade do estado na Letônia. Ele discute e aprova as leis
propostas pelo primeiro-ministro letão. O primeiro-ministro possui total
responsabilidade e controle sobre seu gabinete, e o presidente da república tem
apenas uma função cerimonial como chefe de estado. Atualmente conta com 100
membros.
O Saeima, o
parlamento do país.
No
outono de 1991, a Letônia reimplantou partes significativas de sua constituição
de 1922, e na primavera de 1993 o governo realizou um recenseamento para
determinar quem estava apto a votar.
Após
quase 3 anos de debates, a Letônia concluiu uma lei sobre cidadania e
naturalização no verão de 1994. Pela lei, aqueles que eram cidadãos da Letônia
em 1940 e seus descendentes podem pedir a cidadania. Cerca de 40% da população
do país não pertence à etnia letã; ainda assim, muitos dos eslavos étnicos
(geralmente russos) estão aptos a requerer residência. O critério de
naturalização inclui um conhecimento do idioma letão em nível de conversação,
um juramento de lealdade, renúncia à cidadania anterior, e um conhecimento da
constituição letã. Se permite a dupla cidadania para aqueles que foram forçados
a abandonar a Letônia durante a ocupação soviética, e adotaram outra cidadania.
Criminosos condenados, viciados em drogas, ex-agentes dos serviços de
inteligência soviéticos e alguns outros grupos estão excluídos do direito à
cidadania.
A
19 de Março de 1991, o Conselho Supremo aprovou uma lei explicitamente
garantindo "direitos iguais a todas as nacionalidades e grupos
étnicos" e "garantias a todos os residentes permanentes na república,
independente de sua nacionalidade, aos mesmos direitos ao trabalho e a
salários". A lei também proíbe "quaisquer atividades voltadas à
discriminação por nacionalidade, ou à promoção de supremacia ou ódio
nacional".
Partidos
principais: Nova Era (JL), coalizão por Direitos Humanos em uma Letônia Unida
(da Harmonia Popular-TSP, Socialista Letão-LSP, entre outros), do Povo (TP),
Primeiro da Letônia (LPP), União de Agricultores e Verdes (ZZS), União pela
Pátria e a Liberdade (TB/LNNK).
Subdivisões
Distritos e cidades da
Letônia.
A
Letónia está dividida em 26 distritos (rajoni, singular: rajon; ou
ainda apriņķis, singular: apriņķi) e 7 cidadesindependentes
(lielpilsētas, singular: lielpilsēta). Apesar das cidades
estarem localizadas geograficamente dentro dos distritos elas possuem estatuto
diferenciado e são administradas separadamente.
1.
Aizkraukle
2.
Alūksne
3.
Balvi
4.
Bauska
5.
Cēsis
6.
Daugavpils
7.
Daugavpils (cidade)
8.
Dobele
9.
Gulbene
10. Jēkabpils
11. Jelgava
12. Jelgava (cidade)
13. Jūrmala (cidade)
14. Krāslava
15. Kuldīga
16. Liepāja
17. Liepāja (cidade)
18. Limbaži
19. Ludza
20. Madona
21. Ogre
22. Preili
23. Rēzekne
24. Rēzekne (cidade)
25. Rīga
26. Rīga (cidade)
27. Saldus
28. Talsi
29. Tukums
30. Valka
31. Valmiera
32. Ventspils
33. Ventspils (cidade)
Economia
PIB
US$26 530 milhões (em 2004
PIB
- taxa de crescimento: 10,2% (em
2005)
PIB
- per capita: US$ 11,5 (em 2004)
PIB - composição por setor
agricultura: 4,4%
indústria: 24,8%
serviços: 70,8% (em 2004)
Taxa
de inflação: 7,0% (em 2005)
Força
de trabalho: 1,17 milhões (em 2004)
Força de trabalho - por
ocupação
agricultura e silvicultura 15%
indústria 25%
serviços 60% (em 2000)
Taxa
de desemprego: 7,5% (em 2005)
Cultura
País
do Leste europeu, a Letónia é mais conhecida, no campo cultural,
pelos intérpretes e compositores de música erudita,
como é o caso de Gidon Kremer e vários cantores de ópera,
para além dos seus coros,
premiados internacionalmente. As Latvju Dainas,
canções populares, compiladas por Krišjānis Barons e Smitsjá no século XX,
são também motivo de orgulho nacional.
A
produção poética é extensa.
A
epopeia "O Matador de Ursos" (Lacplesis) de Andrejs Pumpurs é um
símbolo nacional.
A
cultura letã está muito marcada pela relação com a natureza. Marca disso mesmo
é o facto de um dos seus eventos mais conhecidos, o Festival Jani,
ser a celebração da noite mais longa do ano (tal como o Natal, está relacionado
com o solstício de Inverno e o início de um novo
ciclo de vida). O respeito pelo ambiente é visível no carinho com que as cegonhas são
tratadas num país.
Literatura
Os
mais antigos testemunhos são do século IX.
Como em outros países da região, existe uma rica tradição de contos, refrões,
lendas e lírica religiosa e popular conservadas graças a tradição oral. No
século XVI com a Reforma Luterana e o uso da língua vulgar surgiram os primeiros
livros impressos. Georg Manzel e Christopher Fürecker são os expoentes da
literatura no século XVII. O filólogo Gotthart Friedrich no século XVIII publicou
uma gramática letã e um dicionário letão-alemão. Já no século XIX criou-se a
Sociedade de Literatura de Riga e apareceu o primeiro jornal Letão em 1822.
Desse período destacam-se os nacionalistas românticos como Juris Alunans
(1841-1902), Andrejs Pumpurs e
Mikelis Ansekilis (1850-1979). A tendência realista inclui, entre outros, os
autores Juris Neikens (1826-1868), R. Blaumanis (1863-1908), Anna Brigadere
(1861-1933) e Janis Poruks (1871-1911).
Imigração lituana no Brasil
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Notáveis
Lituano-brasileiros::
Celso Lafer · Ema Gordon Klabin · Eva Klabin Francisco Dantas · Horácio Lafer · Israel Klabin Lasar Segall · Maurício Freeman Klabin · Rita Lisauskas Sandra Passarinho · Tiago Leifert |
População
total
|
Regiões
com população significativa
|
Línguas
|
Religiões
|
Loja com comidas lituanas,
próximo à Praça República da Lituânia na Vila Zelina em São Paulo, 18 de dezembro de 2008.
O
primeiro lituano a aportar no Brasil foi um
certo coronel Andrius
Visteliauskas, na segunda metade doséculo XIX.
Ele ajudou o Exército brasileiro na Guerra do Paraguai. Sua experiência no País
influenciou seus compatriotas, seja através de cartas ou de seu relato pessoal
ao voltar à Lituânia. Desta forma, não foi surpresa quando, em 1890, um grupo de 25 imigrantes lituanos
com suas famílias se estabeleceu no sul do Brasil, na cidade de Ijuí,
no Rio Grande do Sul. Hoje, Ijuí é uma próspera
cidade para os padrões brasileiros. Além dos lituanos, outros povos ali se
estabeleceram.
Os
imigrantes que chegaram no fim do século XIX e início do século XX, durante o
período que a Lituânia estava ocupada pelo império russo, constam nas
estatísticas brasileiras como sendo russos. Um grupo importante que emigrou
para o Brasil foram os judeus lituanos, também conhecidos como Litvaks. Um
exemplo proeminente é o de Moshe Elkhanan Lafer que deixou a cidade de Zelva,
atualmente na Bielorrússia, e chegou a São Paulo em 1889, com seu nome
alterado para Maurício Freeman Klabin1 .
No Brasil funda a indústria de papel e celulose Klabin, atualmente
a maior do país. À família Lafer-Klabin no Brasil pertencem o ex-prefeito do
Rio de Janeiro Israel Klabin, o ex-ministro Celso Lafer e
a renomada tradutora Jenny Klabin Segall, que casou-se com o pintor Lasar Segall,
também emigrado da Lituânia.
A
família Klabin tiveram uma importante contribuição para o povoamento da região
central do estado doParaná, graças aos empreendimentos da família. Visando
expandir as suas atividades no fabrico de papel, os Klabin, adquiriram em 1933
a Fazenda Monte Alegre na região de Tibagi. Com as
instalações industriais a localidade ganhou um impulso econômico e social,
dando origem à vários acampamentos florestais de funcionários e ao núcleo maior
denominado Harmonia, sendo a sede industrial da família lituânia Klabin até a
atualidade no Paraná. Mais tarde Horácio Klabin viu a necessidade de organizar
um aglomerado urbano, loteando as terras às margens do rio Tibaji,
dando origem ao povoado Cidade Nova, posteriormente denominado município de Telêmaco Borba.
Em 1926, cerca de 40 mil
imigrantes lituanos chegaram ao Brasil. A maioria foi trabalhar nas muitas fazendas de café doestado de São
Paulo, porém alguns se dirigiram para outros estados, tais como Rio de Janeiro e Paraná.
A cidade deCastro, que hoje abriga também descendentes de
outros imigrantes, tais como japoneses e russos,
foi originalmente fundada por imigrantes lituanos.
No
interior de São Paulo, os lituanos formaram colônias inicialmente em Ribeirão Preto, Araraquara, Colina e Barão de Antonina. Na cidade de São Paulo, o
bairro de Vila Zelina é núcleo de uma comunidade de descendentes de
lituanos. Nele, destaca-se a igreja de São José,
mantida pela comunidade lituano-descendente.
A
maioria dos imigrantes era católica,
mas havia também um razoável número de luteranos.
Hoje a população brasileira de origem lituana é mais de um milhão pessoas.2 A
cidade de São Paulo é a segunda maior colônia de lituanos do mundo, atrás
somente da cidade de Chicago, nos Estados Unidos.[carece de fontes]
Lituanos-brasileiros
famosos
Angélica Ksyvickis (1973-), apresentadora,
modelo, cantora, e atriz.
·
Borisas Cimbleris (1923-2000),
cientista nuclear [1]
·
Maurício Freeman Klabin, empresário.
·
Eva Klabin e Ema Gordon
Klabin, colecionadoras de arte.
·
Lasar Segall,
pintor e escultor, filho de Abel e Esther Segall, pai de Maurício e Oscar.
·
Celso Lafer,
jurista, professor e ex-Ministro das Relações Exteriores.
·
Horácio Lafer,
diplomata, político e empresário brasileiro.
·
Israel Klabin,
engenheiro, ambientalista e ex-prefeito do Rio de Janeiro
·
Francisco Dantas (Franciskus
Vladislovas Cepukaitis), ator.
·
Luís Paulo Sirvinskas, jurista.
·
Victor Siaulys,
empresário do setor farmacêutico.
·
Mindaugas Petras
Gorauskas, jogador de basquete. Campeão sul-americano 1968 [2].
·
Radvilas
Kasimiras Gorauskas, jogador de basquete. Campeão sul-americano 1968 [3].
·
Rita Lisauskas,
repórter.
·
Sandra
Passarinho, jornalista (batizada Sandra Almada Laukenickas).
·
Tiago Leifert,
jornalista
·
Waldemar Blatskauskas [4],
jogador de basquete. É candidato ao FIBA Hall of
Fame. Bicampeão mundial 1959-61, bicampeão sul-americano 1958-61
e medalha de bronze nas Olimpíadas de Roma em 1960.
·
Bernardo Segall, pianista
e compositor, sobrinho de Lasar Segall e neto de Abel Segall, escriba da Torá
em Vilna
·
João Carlos Assumpção,
jornalista e escritor, é sobrinho-neto de Bernardo Segall
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