04 agosto 2014

Historia da Letónia

Historia da Letónia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Latvijas Republika
República da Letónia
Lema: "Tēvzemei un Brīvībai"
"Pela Pátria e Liberdade"
Hino nacionalDievs, svētī Latviju!
"Deus, Abençoe a Letônia!"
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Localização da Letônia

Localização da Letônia (em verde)
No continente europeu (em cinza)
Na União Europeia (em verde-claro)
Riga
56°57′N 24°6′E
Cidade mais populosa
Riga
Letão1 2 3 4 5
da Alemanha e Rússia 
 - Declarada
 - Reconhecida
 - Proclamada
4 de maio de 1990 
 - Completada

 - Total
64.589 km² (124.º)
 - Água (%)
1,5

 - Estimativa de 2007
2.220.700 hab. (143.º)
 - Censo 2000
2.375.000 hab. 
 - Densidade
36 hab./km² (166.º)
PIB (base PPC)
Estimativa de 2006
 - Total
US$ : 29.214 bilhõesUSD (95.º)
US$ : 15.549 USD (51.º)
IDH (2010)
0,814 (44.º) – muito elevado6
37,7
Euro (EUR)
(UTC+2)
 - Verão (DST)
(UTC+3)
LVA
.lv1
+371

Mapa da Letônia
1. Também .eu, compartilhado com outros Estados-membros da União Europeia.
Letónia (português europeu) ou Letônia (português brasileiro), ou ainda Látvia, (em letãoLatvija), oficialmenteRepública da Letônia (Latvijas Republika), é uma nação europeia, sendo uma das três repúblicas bálticas. Limita a norte com a Estónia, a leste com a Rússia, a sudeste com a Bielorrússia, a sul com a Lituânia e a oeste com o mar Báltico.
Banhada pelas águas geladas do mar Báltico, tem litoral pantanoso, com dunas de areia e importantes portos pesqueiros. Riga, a capital, é a maior capital das repúblicas bálticas. No bairro histórico de Riga misturam-se edificações medievais e prédios art nouveau, declaradas patrimônio da humanidade. As florestas cobrem quase metade do território, o que favorece o turismo ecológico, em especial na cidade deSigulda, rodeada de cavernas, bosques e corredeiras. Ex-república da União Soviética, a Letônia conquista a independência em 1990. Como herança do domínio soviético, os russos constituem mais de 25% da população. Em 2004, a Letônia ingressou na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN/NATO) e naUnião Europeia (UE).
História
O território hoje conhecido como Letônia tem sido habitado desde 8000 a.C. Na primeira metade de 3000 a.C., as primitivas tribos bálticas chegaram ao território. Elas foram os ancestrais do povo letão. Estes mantiveram contato com o Império Romano, por meio do comércio de âmbar, atividade interrompida com a invasão dos eslavos no século VII.
Na Era Cristã, o território hoje conhecido como Letônia tornou-se principalmente um entroncamento comercial. A famosa "rota dos Vikings para a Grécia" mencionada em antigas crônicas partia daEscandinávia atravessando o território letão ao longo do rio Daugava (Duína Ocidental) até a antiga Rússiae o Império BizantinoSuecosalemães e russos também ocupam a região entre o século IX e o XII.
Conhecida também como Livônia, a partir do século XIII a atual Letônia esteve sob domínio dos Cavaleiros Teutônicos. O cristianismo é levado pelos alemães às tribos locais, que se convertem. O domínio alemão sobre o território prolonga-se por três séculos, até a extinção da Ordem dos Teutônicos. No século XVI tornou-se parte do Reino da Polônia e Lituânia. Nesta época, o luteranismo espalhou-se pelo país. Nos séculos XVIII e XIX, a Rússia ganhou controle sobre a Letônia e regiões vizinhas. Com a abolição da servidão, em 1817, os letões passam a reivindicar a propriedade da terra, privilégio dos aristocratas alemães, o que alimenta o nacionalismo letão. Com a devastação da Rússia pela Primeira Guerra Mundial e as dificuldades enfrentadas pelo novo regime soviético, o Conselho Nacional declarou a independência em 18 de Novembro de 1918, formando assim a República Independente da Letônia.
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Letónia, 1920-1940.
Em 1934 o país tornou-se um estado autoritário, após um golpe de estado dirigido por Karlis Ulmanis. O parlamento (Saiema) foi suspenso. A 17 de junho de1940 a União Soviética invade e anexa o país de acordo com o pacto germano-soviético (também conhecido como Pacto Ribbentrop-Molotov) de 1939, feito pelo acordo entre os chanceleres Molotov (URSS) e Ribbentrop (Alemanha), com a invasão a Letônia passou a se chamar República Socialista Soviética da Letônia (RSS da Letônia)
Exceto por um curto período de ocupação alemã durante a Segunda Guerra Mundial, a Letônia permaneceu como um território ocupado pela união soviética. A integração ao comunismo soviético é obtida à custa de repressão, e a resistência anti-soviética só é derrotada em 1952. Milhares de camponeses, removidos de sua terra, são presos, deportados ou executados. Os soviéticos promovem uma maciça imigração de russos para o país, até que as reformas da glasnost estimularam o movimento de independência letão. O país tornou-se novamente independente a 21 de Agosto de 1991. Desde então tem reforçado seus laços com o Ocidente e, em 1 de Maio de 2004 tornou-se membro da União Europeia e também da OTAN.
Geografia

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Imagem de satélite da Letônia em Março de 2003.
Letónia situa-se na margem oriental do Mar Báltico sobre o nível da parte noroeste da plataforma do Leste Europeu, entre a Estónia e a Lituânia ; também faz divisa com a Rússia. Cerca de 98% do país está acima dos 200 metros de altitude. O clima úmido assemelha-se ao da Nova Inglaterra. Com exceção da planície costeira, a Letónia era glacial, dividindo-a em três grandes regiões. A Letónia detém mais de 12000 rios, dos quais apenas 17 têm mais de 90 km, e mais de 3000 pequenos lagos, a maioria dos quais estão eutrofizadas. Os principais rios incluem o Daugava, o Lielupe, o Gauja, o Venta e o Salaca. Mais de metade da área florestal é composta por pinheiros, que cobrem cerca de 41% do país. Excepto a turfa, a dolomita e o calcário, os recursos naturais são escassos. A Letónia tem 531 quilómetros de litoral arenoso, e os portos de Liepaja e Ventspils fornecem água quente e abrigam importantes áreas da costa báltica.
O Mar Báltico banha a costa da Letónia, que abunda nas praias arenosas e chama o golfo de Riga. No interior, quase toda a superfície é ocupada por grandes planícies, apenas interrompido por baixas colinas que exceder 300 metros. Os mais de 2.300 glaciar lagos, dos quais o maior é o Lago Lubāns, [1] e as turfeiras e pantanosos áreas são os mais importantes elementos da paisagem. O principal é o rio Daugava (Western Dvina tão bem conhecido), nascido na Rússia.
A Letónia tem verões frescos e invernos frios com frequentes nevadas. A temperatura máxima recorde na Letónia é 36,4 °C graus e as mínimas de -43,1 °C graus.
WWF inclui o território da Letónia no ecorregiões temperado madeira florestal conhecida como floresta mista sarmático.
Demografia[editar | editar código-fonte]
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Evolução demográfica da Letônia.
Letônia tinha uma população de 2 067 887 habitantes em março de 2011.7
A população de origem letã representa pouco mais de metade dos habitantes do país (62,1%) e é minoritária em Riga, a capital letã. Outros grupos étnicos são os de origem russa (26,9%), bielorrussapolonesaucraniana e lituana. Com o objetivo de evitar tensões entre as diferentes nacionalidades, em 1998 os letões votaram a favor de facilitar a obtenção da nacionalidade, o que só foi aproveitado por parte dos imigrantes. Destes muitos continuam a não saber falar Letão.
Composição étnica
A composição da Letônia é de 62% de letões, 27% de russos, 3% de bielorrussos, 2% de polacos, 2% de ucranianos e 4% de outros povos.
Idioma
O idioma oficial da República da Letônia é o letão.1 2 3 4 5 A língua letã, assim como o lituano e a extinta língua prussiana antiga são línguas bálticas, da família das línguas indo-europeias. O russo é conhecida por grandes seções da população.








Religião
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A catedral de Riga vista de uma de suas ruas estreitas.
A maioria da população da Letónia é cristã sendo que 78,9% seguem esta religião, o grupo mais numeroso é o dosluteranos que representam 34,2% dos letões, os católicos são 24,1%, os ortodoxos 17,8%, outras crenças cristãs são seguidas por 2,8% e ainda 21,1% seguem outras religiões ou não são religiosos.8
Há também judeus na Letônia, principalmente vindos da União Soviética, uma vez que durante a Segunda Guerra Mundial a comunidade judaica (segundo o último censo oficial em 1935 havia 93 479 judeus no país, aproximadamente 5% da população total) foi aniquilada nas perseguições anti-semitas relacionadas ao nazismo.
Cidades mais populosas
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1
705 703
2
103 053
3
83 884
4
64 748
5
56 147
6
42 657
7
34 912
8
27 217
9
26 378
10
26 167

Política
O parlamento unicameral, chamado Saeima é atualmente o mais alto órgão de autoridade do estado na Letônia. Ele discute e aprova as leis propostas pelo primeiro-ministro letão. O primeiro-ministro possui total responsabilidade e controle sobre seu gabinete, e o presidente da república tem apenas uma função cerimonial como chefe de estado. Atualmente conta com 100 membros.
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Saeima, o parlamento do país.
No outono de 1991, a Letônia reimplantou partes significativas de sua constituição de 1922, e na primavera de 1993 o governo realizou um recenseamento para determinar quem estava apto a votar.
Após quase 3 anos de debates, a Letônia concluiu uma lei sobre cidadania e naturalização no verão de 1994. Pela lei, aqueles que eram cidadãos da Letônia em 1940 e seus descendentes podem pedir a cidadania. Cerca de 40% da população do país não pertence à etnia letã; ainda assim, muitos dos eslavos étnicos (geralmente russos) estão aptos a requerer residência. O critério de naturalização inclui um conhecimento do idioma letão em nível de conversação, um juramento de lealdade, renúncia à cidadania anterior, e um conhecimento da constituição letã. Se permite a dupla cidadania para aqueles que foram forçados a abandonar a Letônia durante a ocupação soviética, e adotaram outra cidadania. Criminosos condenados, viciados em drogas, ex-agentes dos serviços de inteligência soviéticos e alguns outros grupos estão excluídos do direito à cidadania.
A 19 de Março de 1991, o Conselho Supremo aprovou uma lei explicitamente garantindo "direitos iguais a todas as nacionalidades e grupos étnicos" e "garantias a todos os residentes permanentes na república, independente de sua nacionalidade, aos mesmos direitos ao trabalho e a salários". A lei também proíbe "quaisquer atividades voltadas à discriminação por nacionalidade, ou à promoção de supremacia ou ódio nacional".
Partidos principais: Nova Era (JL), coalizão por Direitos Humanos em uma Letônia Unida (da Harmonia Popular-TSP, Socialista Letão-LSP, entre outros), do Povo (TP), Primeiro da Letônia (LPP), União de Agricultores e Verdes (ZZS), União pela Pátria e a Liberdade (TB/LNNK).
Subdivisões
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Distritos e cidades da Letônia.
A Letónia está dividida em 26 distritos (rajoni, singular: rajon; ou ainda apriņķis, singular: apriņķi) e 7 cidadesindependentes (lielpilsētas, singular: lielpilsēta). Apesar das cidades estarem localizadas geograficamente dentro dos distritos elas possuem estatuto diferenciado e são administradas separadamente.
1.   Aizkraukle
2.   Alūksne
3.   Balvi
4.   Bauska
5.   Cēsis
6.   Daugavpils
7.   Daugavpils (cidade)
8.   Dobele
9.   Gulbene
10.  Jēkabpils
11.  Jelgava
12.  Jelgava (cidade)
13.  Jūrmala (cidade)
14.  Krāslava
15.  Kuldīga
16.  Liepāja
17.  Liepāja (cidade)
18.  Limbaži
19.  Ludza
20.  Madona
21.  Ogre
22.  Preili
23.  Rēzekne
24.  Rēzekne (cidade)
25.  Rīga
26.  Rīga (cidade)
27.  Saldus
28.  Talsi
29.  Tukums
30.  Valka
31.  Valmiera
32.  Ventspils
33.  Ventspils (cidade)


Economia
PIB US$26 530 milhões (em 2004
PIB - taxa de crescimento: 10,2% (em 2005)
PIB - per capita: US$ 11,5 (em 2004)
PIB - composição por setor

agricultura: 4,4%
indústria: 24,8%
serviços: 70,8% (em 2004)
Taxa de inflação: 7,0% (em 2005)
Força de trabalho: 1,17 milhões (em 2004)
Força de trabalho - por ocupação

agricultura e silvicultura 15%
indústria 25%
serviços 60% (em 2000)
Taxa de desemprego: 7,5% (em 2005)
Cultura
País do Leste europeu, a Letónia é mais conhecida, no campo cultural, pelos intérpretes e compositores de música erudita, como é o caso de Gidon Kremer e vários cantores de ópera, para além dos seus coros, premiados internacionalmente. As Latvju Dainas, canções populares, compiladas por Krišjānis Barons e Smitsjá no século XX, são também motivo de orgulho nacional.
A produção poética é extensa.
A epopeia "O Matador de Ursos" (Lacplesis) de Andrejs Pumpurs é um símbolo nacional.
A cultura letã está muito marcada pela relação com a natureza. Marca disso mesmo é o facto de um dos seus eventos mais conhecidos, o Festival Jani, ser a celebração da noite mais longa do ano (tal como o Natal, está relacionado com o solstício de Inverno e o início de um novo ciclo de vida). O respeito pelo ambiente é visível no carinho com que as cegonhas são tratadas num país.

Literatura
Os mais antigos testemunhos são do século IX. Como em outros países da região, existe uma rica tradição de contos, refrões, lendas e lírica religiosa e popular conservadas graças a tradição oral. No século XVI com a Reforma Luterana e o uso da língua vulgar surgiram os primeiros livros impressos. Georg Manzel e Christopher Fürecker são os expoentes da literatura no século XVII. O filólogo Gotthart Friedrich no século XVIII publicou uma gramática letã e um dicionário letão-alemão. Já no século XIX criou-se a Sociedade de Literatura de Riga e apareceu o primeiro jornal Letão em 1822. Desse período destacam-se os nacionalistas românticos como Juris Alunans (1841-1902), Andrejs Pumpurs e Mikelis Ansekilis (1850-1979). A tendência realista inclui, entre outros, os autores Juris Neikens (1826-1868), R. Blaumanis (1863-1908), Anna Brigadere (1861-1933) e Janis Poruks (1871-1911).


Imigração lituana no Brasil
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Lituânia Brasil
Lasar Segall 1905 - Variante 1.jpgEva Klabin, 1929.jpg
População total
Regiões com população significativa
Línguas
Religiões

Loja com comidas lituanas, próximo à Praça República da Lituânia na Vila Zelina em São Paulo18 de dezembro de 2008.
O primeiro lituano a aportar no Brasil foi um certo coronel Andrius Visteliauskas, na segunda metade doséculo XIX. Ele ajudou o Exército brasileiro na Guerra do Paraguai. Sua experiência no País influenciou seus compatriotas, seja através de cartas ou de seu relato pessoal ao voltar à Lituânia. Desta forma, não foi surpresa quando, em 1890, um grupo de 25 imigrantes lituanos com suas famílias se estabeleceu no sul do Brasil, na cidade de Ijuí, no Rio Grande do Sul. Hoje, Ijuí é uma próspera cidade para os padrões brasileiros. Além dos lituanos, outros povos ali se estabeleceram.
Os imigrantes que chegaram no fim do século XIX e início do século XX, durante o período que a Lituânia estava ocupada pelo império russo, constam nas estatísticas brasileiras como sendo russos. Um grupo importante que emigrou para o Brasil foram os judeus lituanos, também conhecidos como Litvaks. Um exemplo proeminente é o de Moshe Elkhanan Lafer que deixou a cidade de Zelva, atualmente na Bielorrússia, e chegou a São Paulo em 1889, com seu nome alterado para Maurício Freeman Klabin1 . No Brasil funda a indústria de papel e celulose Klabin, atualmente a maior do país. À família Lafer-Klabin no Brasil pertencem o ex-prefeito do Rio de Janeiro Israel Klabin, o ex-ministro Celso Lafer e a renomada tradutora Jenny Klabin Segall, que casou-se com o pintor Lasar Segall, também emigrado da Lituânia.
A família Klabin tiveram uma importante contribuição para o povoamento da região central do estado doParaná, graças aos empreendimentos da família. Visando expandir as suas atividades no fabrico de papel, os Klabin, adquiriram em 1933 a Fazenda Monte Alegre na região de Tibagi. Com as instalações industriais a localidade ganhou um impulso econômico e social, dando origem à vários acampamentos florestais de funcionários e ao núcleo maior denominado Harmonia, sendo a sede industrial da família lituânia Klabin até a atualidade no Paraná. Mais tarde Horácio Klabin viu a necessidade de organizar um aglomerado urbano, loteando as terras às margens do rio Tibaji, dando origem ao povoado Cidade Nova, posteriormente denominado município de Telêmaco Borba.
Em 1926, cerca de 40 mil imigrantes lituanos chegaram ao Brasil. A maioria foi trabalhar nas muitas fazendas de café doestado de São Paulo, porém alguns se dirigiram para outros estados, tais como Rio de Janeiro e Paraná. A cidade deCastro, que hoje abriga também descendentes de outros imigrantes, tais como japoneses e russos, foi originalmente fundada por imigrantes lituanos.
No interior de São Paulo, os lituanos formaram colônias inicialmente em Ribeirão PretoAraraquaraColina e Barão de Antonina. Na cidade de São Paulo, o bairro de Vila Zelina é núcleo de uma comunidade de descendentes de lituanos. Nele, destaca-se a igreja de São José, mantida pela comunidade lituano-descendente.
A maioria dos imigrantes era católica, mas havia também um razoável número de luteranos. Hoje a população brasileira de origem lituana é mais de um milhão pessoas.2 A cidade de São Paulo é a segunda maior colônia de lituanos do mundo, atrás somente da cidade de Chicago, nos Estados Unidos.[carece de fontes]
Lituanos-brasileiros famosos
Angélica Ksyvickis (1973-), apresentadora, modelo, cantora, e atriz.
·         Borisas Cimbleris (1923-2000), cientista nuclear [1]
·         Maurício Freeman Klabin, empresário.
·         Eva Klabin e Ema Gordon Klabin, colecionadoras de arte.
·         Lasar Segall, pintor e escultor, filho de Abel e Esther Segall, pai de Maurício e Oscar.
·         Celso Lafer, jurista, professor e ex-Ministro das Relações Exteriores.
·         Horácio Lafer, diplomata, político e empresário brasileiro.
·         Israel Klabin, engenheiro, ambientalista e ex-prefeito do Rio de Janeiro
·         Francisco Dantas (Franciskus Vladislovas Cepukaitis), ator.
·         Luís Paulo Sirvinskas, jurista.
·         Victor Siaulys, empresário do setor farmacêutico.
·         Mindaugas Petras Gorauskas, jogador de basquete. Campeão sul-americano 1968 [2].
·         Radvilas Kasimiras Gorauskas, jogador de basquete. Campeão sul-americano 1968 [3].
·         Rita Lisauskas, repórter.
·         Sandra Passarinho, jornalista (batizada Sandra Almada Laukenickas).
·         Tiago Leifert, jornalista
·         Waldemar Blatskauskas [4], jogador de basquete. É candidato ao FIBA Hall of Fame. Bicampeão mundial 1959-61, bicampeão sul-americano 1958-61 e medalha de bronze nas Olimpíadas de Roma em 1960.
·         Bernardo Segall, pianista e compositor, sobrinho de Lasar Segall e neto de Abel Segall, escriba da Torá em Vilna
·         João Carlos Assumpção, jornalista e escritor, é sobrinho-neto de Bernardo Segall


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