República Checa
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Česká
republika, Česko
República Checa / Tcheca |
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Localização da República Tcheca (em vermelho) No continente europeu (em cinza) Na União Europeia (em branco) |
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Cidade mais populosa
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Praga
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- Indepedência da Áustria-Hungria
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- Desunificação da Tchecoslováquia
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1 de Janeiro de 1993
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- Total
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- Água (%)
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2
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- Estimativa de 2007
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10.381.130 hab. (78.º)
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- Censo 2001
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10.230.060 hab.
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130 hab./km² (77.º)
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Estimativa de 2006
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- Total
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US$ US 236.536 bilhões (41.º)
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US$ US 16.372 (39.º)
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IDH (2012)
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0,873 (28.º) – muito
elevado
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25,4
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- Verão (DST)
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CZE
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+420 |
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A República Checa
ou República Tcheca (em checo Česká
republika) ou, ainda, Chéquia
ou Tchéquia (em checo, Česko)
é um país da Europa Central, limitado a norte pela Polónia,
a leste pela Eslováquia, a sul pela Áustria
e a oeste e norte pela Alemanha. A capital do país é Praga. É membro da União Europeia
desde maio de 2004.
Boémia,
na parte ocidental
do país, é
cercada por morros
baixos e forma uma bacia
drenada pelo Labe (Elba) e Moldava (Vltava).
Morávia,
a parte oriental
também é montanhosa
e é banhada pelo rio Morava. Silésia, a parte do norte da Morávia, entre a
Morávia e a Polônia.
Em 1º de janeiro
de 1993, a
Checoslováquia foi dividida em duas por decisão parlamentar.
Desde então, a República Checa e a República Eslovaca (Eslováquia) são dois
países independentes.
História
Tábor, uma cidade na Boêmia do Sul,
fundada em 1420
pelos Hussitas.
A República Checa fez parte da Checoslováquia,
um estado centro-europeu do século XX.
As terras checas emergiram nos fins do século IX
quando foram unificadas pelos Premyslidas (Přemyslovci). O reino da Boémia
foi uma potência regional com significado, mas conflitos religiosos como as Guerras Hussitas
do século XV
e a Guerra dos Trinta Anos do século XVII
foram devastadoras. Mais tarde, a Boémia caiu sob influência dos Habsburgos
e passou a fazer parte da Áustria-Hungria.
Depois do colapso deste estado, que se seguiu à Primeira Guerra Mundial, os checos e os seus
vizinhos eslovacos juntaram-se e formaram a república independente da Checoslováquia
em 1918. O primeiro presidente da Checoslováquia foi Tomás Masaryk.
Este jovem país continha uma minoria alemã de grandes dimensões, na região dos Sudetas,
o que iria levar à dissolução da Checoslováquia quando a Alemanha
anexou a minoria por via do Acordo de Munique
em 1938, e
a Eslováquia também se separou. O estado checo remanescente foi ocupado pelos
alemães em 1939.
Depois da Segunda Guerra Mundial, a Checoslováquia caiu
na esfera de influência soviética. Em 1968, uma invasão de
tropas do Pacto de Varsóvia pôs fim aos esforços dos
líderes do país para liberalizar o regime e criar um "socialismo
de rosto humano", durante a Primavera de Praga.
Em 1989,
a Checoslováquia recuperou a liberdade por via de uma "Revolução de Veludo" pacífica. A 1 de Janeiro
de 1993, o
país separou-se em dois pacificamente, resultando em países independentes:
República Checa e Eslováquia.
A República Checa aderiu à OTAN em 1999 e à União Europeia
em 2004.
Geografia
Lago de Erzgebirge, na República
Checa.
O relevo é montanhoso, devido a cadeia montanhosa dos Cárpatos,
a nordeste, na divisa com a sua ex-irmã política Eslováquia.
Ao norte, na tríplice fronteira com a Polônia
e a Alemanha,
localiza-se os montes Sudetos com o ponto mais elevado do país (1.602 m .) no pico Snezka. Os climas da República Checa são o
temperado
e o continental, com verões moderados e invernos um
pouco rigorosos. A vegetação é basicamente a Floresta Temperada, que possui folhas em forma
de agulha que caem no inverno (caducifólia).
Demografia
Evolução demográfica da República
Checa desde 1993.
A maioria dos 10,2 milhões de habitantes da República
Checa são étnica e linguisticamente checos (95%). Outros
grupos étnicos
incluem germânicos, ciganos e polacos. Após a divisão de 1993, os eslovacos
compõem cerca de 2% da população actual.
A fronteira entre a República Checa e a Eslováquia é
aberta para pessoas com cidadania da antiga Checoslováquia.
As Leis que estabelecem a liberdade religiosa foram criadas pouco após a revolução de 1989, revogando regras
opressivas promovidas pelo regime comunista.
A maior comunidade religiosa é a Católica Romana
(27% da população). Uma grande percentagem da população checa alega ser atéia
(59%) .
A comunidade judia
soma alguns milhares hoje; uma sinagoga em Praga é memorial de mais de 80.000
checoslovacos judeus que foram mortos durante a Segunda Guerra Mundial.
Cidades mais populosas do República Checa
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1
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1 272 690
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2
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384 277
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3
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302 456
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4
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169 688
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5
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102 247
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6
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100 043
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7
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95 003
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8
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94 242
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9
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93 883
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10
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91 073
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Religião
A República Checa é o país mais secularizado de toda a Europa, apesar de
historicamente ser considerado um país religioso dividido entre os católicos
e protestantes. O censo de 2001
verificou que 59% da população não tem religião. Apenas 26,8% da população se
considera católica e cerca de 2% são protestantes. 30% dos checos se declaram ateus,
enquanto cerca de 50% acreditam em algum tipo de força espiritual, não sendo
necessariamente Deus.
Política
Václav Klaus,
ex-presidente
checo.
Palácio de Wallenstein,
sede do Senado.
O cenário político
da República Checa abrange um amplo espectro de partidos políticos, desde o semi-reformado Partido Comunista da Boêmia e Morávia
na extrema-esquerda até os vários partidos
nacionalistas na extrema direita. Geralmente, a direita liberal é dividida,
exceto no caso específico do gigantesco Partido Democrático Cívico, e tem falhado
a várias tentativas de unificação.
O eleitorado checo se mostrou dividido nas eleições
parlamentares de junho de 2002,
dando maioria à coalizão dos social-democratas (ČSSD), de
centro-esquerda, e dos comunistas. Não houve possibilidade de formar-se um
governo funcional por causa do ferrenho anticomunismo de Vladimír Špidla. Os
resultados levaram a um governo de coalizão do ČSSD com os democrata-cristãos
(KDU-ČSL) e os liberais
(US-DEU), enquanto os democratas cívicos (ODS) e comunistas (KSČM) ficaram na
oposição. Após os resultados da eleição de junho de 2004 para o Parlamento Europeu, o governo promoveu uma
reforma ministerial com a mesma base aliada, mas excluindo Špidla após uma
revolta em seu próprio partido. Nas eleições de 2006, o parlamento entrou em um
impasse, pois dois grupos se dividiram em exatamente 50 por cento das cadeiras,
demorando meses até que o partido de direita, ODS, conseguiu fazer de Mirek
Topolánek primeiro-ministro, em coligação com o Partido Cristão-Democrata
(KDU-ČSL) e o Partido Verde. Foi a primeira vez na história que o Partido Verde
checo conseguiu os necessários mínimos 5 por cento dos votos para entrarem no
Parlamento. O partido US-DEU foi encerrado, depois de serem rejeitados nas
urnas.
O primeiro-ministro é o chefe de governo e mantém
poderes consideráveis, incluindo o direito de determinar a maior parte da
política interna e externa, mobilizar a maioria parlamentar e nomear ministros.
Václav Klaus, agora ex-presidente
da República Checa, ex-presidente dos democratas cívicos (ODS), ainda é um dos
políticos mais populares do país. Como chefe-de-Estado formal, tem poderes
específicos como o direito de veto, nomear juízes do Tribunal Constitucional, indicar o
primeiro-ministro e dissolver o parlamento sob raras e especiais condições.
O parlamento é bicameral,
com uma Câmara dos Deputados e um Senado. Após a
divisão da antiga Tchecoslováquia, os poderes e responsabilidades do agora
extinto parlamento federal foram transferidos para o Conselho Nacional Tcheco,
que se renomeou como Câmara dos Deputados. Os deputados são eleitos a cada
quatro anos em eleições proporcionais com cláusula de barreira de 5% dos votos.
Há 14 distritos eleitorais que coincidem com as regiões administrativas do
país.
Como o sistema nas condições checas produz repetidamente
governos fracos (um problema específico é que o apoio recebido pelos
comunistas, cerca de 20% do eleitorado, é rejeitado por todos os outros
partidos) há debates constantes sobre mudanças, mas com poucas chances reais de
fazer avançar as reformas. Uma tentativa de ampliar elementos de maioria
"tweaking" os parâmetros do sistema (mais e menores distritos, por
exemplo) proposta pelo ČSSD e o ODS durante seu "acordo de oposição"
em 1998-2002, foi veementemente rejeitada por partidos menores e impedida pelo
Tribunal Constitucional como contrária demais ao princípio de representação
proporcional.
O primeiro Senado foi eleito em 1996; seus membros têm
mandato de seis anos, sendo um terço dos senadores renovados a cada dois anos.
Este sistema segue o modelo do senado dos EUA mas
cada distrito tem aproximadamente o mesmo tamanho e a eleição acontece em dois
turnos. O Senado é relativamente impopular na opinião pública e sofre com baixo
comparecimento eleitoral (até 10% em alguns distritos).
A instância judicial máxima do país é a Suprema Corte.
O Tribunal Constitucional, que arbitra questões constitucionais, é nomeado pelo
presidente e seus 15 juízes têm mandatos de 10 anos.
Subdivisões
A República Checa consiste de 13 regiões (checo: kraje,
singular - kraj)
e de uma cidade capital (hlavní město), marcada por um *:
Núm.
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Região (em checo)
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Capital
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01
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Karlovy Vary (Karlovarský kraj)
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02
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Ústí nad Labem (Ústecký kraj)
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03
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Liberec (Liberecký kraj)
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04
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Hradec Králové (Královéhradecký kraj)
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05
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Pardubice (Pardubický kraj)
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06
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Olomouc (Olomoucký kraj)
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07
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Morávia-Silésia (Moravskoslezský kraj)
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08
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Plzeň (Plzeňský kraj)
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09
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Boémia Central (Středočeský kraj)
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Praga
(Praha)
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10
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Praga*
(Praha)
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11
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Boémia do Sul (Jihočeský kraj)
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12
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13
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Morávia do Sul (Jihomoravský kraj)
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14
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Zlín (Zlínský kraj)
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Economia
Praga, capital
e maior cidade
do país. Desde a década de 1990 a cidade tornou-se um dos
maiores pólos turísticos da Europa.
A economia da extinta Tchecoslováquia
era essencialmente baseada em indústrias siderúrgicas, metalúrgicas,
automobilísticas, de bebidas e de cristais. Mais recentemente, a República
Checa, já capitalista, desenvolveu uma agricultura baseada na produção de trigo
para exportação. Outros produtos agropecuários produzidos em larga escala no
país incluem beterraba,
cevada,
batata,
lúpulo
e carne de bovinos, suínos, caprinos e aves.
Cultura
Entre os cineastas checos da atualidade com projecção internacional
encontram-se Jan Svěrák, Jan Švankmajer,
Jan Hrebejk, Milan Cieslar,
Frank Mellaneh e Gregor Stenpovich.
Desporto
O hóquei
no gelo é, ao lado do futebol, o esporte mais popular da República Checa, tendo como
atuais jogadores populares Patrik Elias, Jaromir Jagr,
Tomas Kaberle, Filip Kuba, Michal Rozsival, Radim Vrbata, entre outros.
- Os desportistas mais
renomados da República Checa (incluindo também os atletas do tempo da
Tchecoslováquia) são: Martina Navrátilová e Ivan Lendl
(tênis), Emil Zatopek, Roman Šebrle,
Tomáš Dvořák e Jan Železný (atletismo), Frantisek Planicka, Josef
Masopust, Tomas Skuhravý, Petr Cech,
Imigração checa no Brasil
Embora os checos
ou tchecos representem proporcionalmente uma pequena parcela do total de imigrantes
que desembarcaram no Brasil,
a imigração checa é significativa quando considerada em valores absolutos.
Evidência disso é o fato de que uma pesquisa na lista telefônica de 2007 da
cidade de São Paulo revelava que todos os dez sobrenomes
masculinos mais comuns na República Checa
no ano de 2006 eram também encontrados entre os assinantes da capital paulista.
Além disso, o peso da imigração checa ainda é marcante em vários aspectos do
dia-a-dia de certas regiões do país.
Os primeiros checos
Os primeiros
checos a pisar o solo brasileiro foram, provavelmente, membros da Companhia de Jesus, ainda no século XVII como,
por exemplo, o jesuíta Valentin Stansel da cidade de Olomouc.6
Os primeiros imigrantes a desembarcar no Brasil, entretanto, chegaram no
ano de 1823. Dentre eles, encontrava-se um carpinteiro de Třeboň, Jan Nepomuk Kubíček, um dos bisavós maternos do
ex-presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira.
Século XX
Ao longo do século XX, chegaram ao Brasil três grandes
ondas de imigrantes checos. A primeira ocorreu nos anos de 1930. Novos
imigrantes entraram no país a partir de 1948, quando do golpe comunista na Checoslováquia.
Por fim, uma terceira onda iniciou-se a partir de 1968, após a invasão da
Checoslováquia pelas tropas do Pacto de Varsóvia.
Distribuição geográfica
A maioria dos checos que chegaram ao Brasil fixaram-se na
região sul
do país. Nesses estados, os primeiros imigrantes começaram a chegar ainda no século
XIX, tornando-se, freqüentemente, uma minoria em áreas de colonização
majoritariamente alemã ou polonesa.
Em Santa Catarina, os checos ocuparam
principalmente as mesorregiões do Vale do Itajaí
e Norte Catarinense, incluindo as
microrregiões de Joinville, São Bento do Sul e Mafra, entre outras.
No Rio Grande do Sul,
distribuíram-se principalmente na região da Serra Gaúcha
(notavelmente no município de Nova Petrópolis),
no Litoral Norte, na região das Missões
e na Depressão Central.
No Paraná,
os checos estabeleceram-se principalmente na região norte do estado, nos
municípios de Londrina,
Rolândia
e Cambé,
entre outros. Na região de Londrina, destaca-se o distrito rural de Warta,
onde checos e polacos
disputaram as terras disponíveis para o cultivo de café entre os anos de 1932
até a década de 1940, ao passo que, em Cambé, fixaram-se na parte alta da Colônia
Bratislava entre os anos de 1931 e 1932.
No século XX, muitos checos migraram também para a
região centro-oeste do Brasil. Esses imigrantes
chegaram principalmente nas décadas de 1940 e 1950, liderados por Jan Antonín Baťa, irmão de Tomáš Baťa, ambos empresários da indústria
de calçados que haviam deixado a Checoslováquia após a ocupação dos Sudetos
pelos nazistas
em 1938. Jan Baťa fundou várias cidades no Brasil: Batayporã
Gerenciada por Jindrich Trachta - www.cmjt.org, Bataguassu,
Batatuba
e Mariápolis.
A colonização de parte da região sudeste do Mato Grosso do Sul foi possível graças à Companhia
Viação São Paulo-Mato Grosso do Sul, propriedade de Baťa administrada por Vladimir Kubik.
Curiosidades
- Nova Petrópolis (RS) é uma cidade irmã de Jablonec nad Nisou.
- Fred Figner,
um emigrante checo estabelecido no Rio de
Janeiro, foi um pioneiro na indústria fonográfica brasileira.
- A localidade de Santo Antônio
do Capivari, na região sul
estado do Rio de Janeiro, teve o seu nome mudado
para Lídice em homenagem à aldeia checa de
mesmo nome, destruída pelos nazistas em 1942.
- Francisco Lorenz (František Lorenz)
foi um dos primeiros esperantistas do mundo e pioneiro do movimento esperantista no Brasil.
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