Historia Belga
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Koninkrijk
België
Royaume de Belgique Königreich Belgien Reino da Bélgica |
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Lema: Neerlandês:
Eendracht maakt macht
Francês: L'union fait la force Alemão: Einigkeit macht stark ("A União faz a força") |
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Gentílico: belga,
bélgico |
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Localização da Bélgica (em vermelho) No continente europeu (em cinza) Na União Europeia (em branco) |
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Cidade
mais populosa
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- Rei
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dos Países
Baixos
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- Declarada
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4 de outubro de 1830
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19 de abril de 1839
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25 de março de 1957
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- Total
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- Água (%)
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6,4
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- Estimativa de 2008
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10 403 951 hab. (77.º)
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- Censo 2001
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10 296 350 hab.
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342 hab./km² (29.º)
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Estimativa de 2004
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- Total
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IDH (2012)
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Gini (2000)
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33
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- Verão (DST)
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ONU
(OMC),
União Europeia
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BEL
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+32 |
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Bélgica (em neerlandês: België, francês:
Belgique e alemão: Belgien), oficialmente Reino da Bélgica (em neerlandês: Koninkrijk
België, em francês: Royaume de Belgique, em alemão: Königreich
Belgien), é um país
situado na Europa ocidental. É membro fundador da União
Europeia e hospeda sua sede, bem como as de outras grandes
organizações internacionais, incluindo a OTAN. A Bélgica tem uma
área de 30.528
quilômetros quadrados e uma população de cerca de 10,7
milhões de habitantes.
Ocupando a fronteira cultural entre a Europa germânica e a Europa latina,
a Bélgica é o lar de dois principais grupos linguísticos: os flamengos,
falantes do holandês, e os valões,
que falam francês, além de um pequeno grupo de pessoas que falam a língua
alemã. As duas maiores regiões da Bélgica são a região de língua holandesa de Flandres,
no norte, com 59% da população e a região francófona
da Valónia,
no sul, habitada por 31% dos belgas. A Região de
Bruxelas, oficialmente bilíngue, é um enclave
de maioria francófona na Região
flamenga e tem 10% da população. Uma pequena comunidade de língua
alemã existe no leste da Valónia. A diversidade linguística da Bélgica e
conflitos políticos e culturais são refletidos na história política e no complexo
sistema de governo do país.
O nome "Bélgica" é derivado de Gália Belga,
uma província romana na parte setentrional da Gália,
que era habitada pelos Belgae, uma mistura de povos Celtas e Germânicos. Historicamente, Bélgica, Holanda
e Luxemburgo
eram conhecidos como os Países Baixos, nome utilizado para
designar uma área um pouco maior do que o atual grupo de países chamado Benelux.
Do final da Idade Média até o século XVII, o país era um
próspero centro de comércio e cultura. A partir do século XVI até a Revolução Belga em 1830, muitas batalhas
entre as potências europeias foram travadas na área da atual Bélgica, fazendo
com que o país fosse apelidado de "campo de batalha da Europa",
reputação reforçada pelas duas Guerras Mundiais. Após a sua independência, a
Bélgica logo participou da Revolução Industrial e, no final do século XIX, possuía várias colônias na África.
A segunda metade do século XX foi marcado pela ascensão
de conflitos comunais entre os flamengos e os francófonos,
alimentados por diferenças culturais e por uma evolução econômica assimétrica entre os Flandres
e a Valónia.
Estes conflitos, ainda ativos, têm causado profundas reformas do Estado
unitário ex-belga para um estado federal.
História
A Bélgica situa-se numa região habitada por tribos célticas e germânicas
na época da conquista por Júlio César,
em 50 a.C.
Do século XVI ao XVIII, os belgas encontram-se sob domínio espanhol, quando, em
1815, o país é integrado
nos Países Baixos, conquistando a sua independência.
Durante a Primeira Guerra Mundial, tropas alemãs
invadem o país.
Em 1948,
a Bélgica, os Países Baixos e o Luxemburgo
formam o Benelux
(België, Nederland e Luxemburg em Neerlandês), abolindo barreiras alfandegárias.
A Bélgica torna-se membro da Organização do Tratado do Atlântico
Norte (OTAN) e participa da formação da Comunidade Europeia. Em
1960 concede independência ao Congo,
sua antiga colónia. Reformas constitucionais
estabelecem três comunidades - flamenga, valã e alemã
- e três regiões - Flandres, Valónia e Bruxelas - com instituições autónomas. Mesmo assim, eclodem
conflitos entre valões e flamengos em 1987. Atualmente a sua capital, Bruxelas,
é a sede de algumas das instituições da União
Europeia.
Geografia
Região de Ardenas.
A Bélgica tem uma área de 30.510 km², distribuídos por três regiões físicas
principais: a planície costeira (localizada a noroeste), o planalto
central e as elevações das Ardenas (situadas a sudeste).
A planície costeira consiste principalmente de dunas de areia e polders. Os
polders são áreas de terra a uma altitude próxima de ou inferior ao nível do mar,
e que foram ganhas ao mar, do qual estão protegidas por diques ou são, mais longe
do litoral, campos drenados por meio de canais.
A segunda região física, o planalto central, fica mais no interior. É uma
área pouco acidentada, cuja altitude sobe lentamente à medida que se afasta do
litoral, com muitos vales
férteis
e irrigada por muitos cursos de água. Também pode-se encontrar aqui algum
terreno mais acidentado, incluindo grutas e pequenas gargantas.
A terceira região física, as Ardenas, é um pouco mais acidentada que as
outras duas. Trata-se de planalto densamente florestado, muito rochoso e não
muito adequado para a agricultura, que se estende até ao nordeste da França.
É aqui que a maior parte da vida selvagem da Bélgica pode ser encontrada. É nas
Ardenas que está situado o ponto mais elevado da Bélgica: o Signal de Botrange, com
apenas 694 metros
de altura.
Os dois principais rios da Bélgica são o Escalda
e o Mosa.
Esses são fundamentais para tornar prósperas cidades como Tournai,
Gante,
Antuérpia,
Bruges,
Liège
e Namur.
O clima
é fresco, temperado
e chuvoso: as temperaturas médias de verão são de 25 °C e de inverno de 7 °C . Os extremos anuais
(atingidos raramente) são de -12 °C
e 32 °C .
Demografia
No início de 2007 quase 92% da população belga era de cidadãos
belgas e cerca de 6% era de cidadãos de outros países membros da União
Europeia. Os cidadãos estrangeiros foram predominantemente italianos
(171.918), franceses
(125.061), holandeses
(116,970), marroquinos (80.579), espanhóis
(42.765), turcos
(39.419) e alemães
(37.621).
Quase toda a população belga é urbana, 97% em 2004.
A densidade populacional da Bélgica é de 342
habitantes por quilômetro quadrado, uma das mais elevadas da
Europa, após a dos Países Baixos e alguns micro-estados, como Mônaco.
A área mais densamente habitada é o "Diamante Flamengo", delineado
pelas aglomerações de Antuérpia-Leuven-Bruxelas-Gent. A Ardennes tem a menor densidade. Em 2006, a Região
flamenga tinha uma população de cerca de 6.078.600, com Antuérpia
(457.749), Ghent
(230.951) e Bruges
(117.251) suas cidades mais populosas; Valônia
tinha 3.413.978, com Charleroi (201.373), Liège
(185.574) e Namur
(107.178) suas cidades mais populosas. Bruxelas tem 1.018.804 habitantes em 19 comunas, duas das quais
têm mais de 100.000 habitantes.
Cidades
mais populosas da Bélgica
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1
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466 203
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2
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235 143
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3
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201 550
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4
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188 907
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5
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185 917
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6
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116 982
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7
|
113 493
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8
|
107 653
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9
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97 601
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10
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91 942
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Idiomas
Línguas oficiais:
Holandês
(~59%)
Francês (~40%)
Alemão (~1%)
A Bélgica tem três idiomas
oficiais, que estão na ordem da população falante nativa na Bélgica:
o neerlandês, francês
e alemão. Um certo número de línguas minoritárias
não-oficiais são faladas também.
Como não existe censo,
não existem dados estatísticos oficiais sobre a distribuição ou o uso das três
línguas oficiais da Bélgica ou de seus dialetos. No entanto, vários critérios,
incluindo a língua(s) dos pais, da educação, ou do estatuto de segunda língua
de origem estrangeira, podem fornecer valores sugeridos. Uma estimativa de 59%
da população belga fala holandês (muitas vezes coloquialmente referido como
"Flamengo") e o francês
é falada por 40% da população. O total de falantes do holandês é de 6,23 milhões, concentrados na
região dos Flandres no norte, enquanto os falantes de francês compreendem 3,32
milhões na Valônia.
A Comunidade de língua alemã é composta de 73.000 pessoas no leste da Região da Valônia, cerca de 10.000 alemães e
60.000 cidadãos belgas são falantes do alemão. Cerca de 23 mil falantes do
alemão vivem em municípios próximos a comunidade oficial germanófona.
Tanto o Francês Belga quanto o Holandês Belga tâm diferenças menores em
nuances de vocabulário e semântica
das variedades faladas, respectivamente, na Holanda
e na França.
Muitas pessoas ainda falam dialetos flamengos em seu ambiente local. Dialetos
da região da Valônia, juntamente com a língua
picarda, não são utilizados na vida pública.
Religião
Religião na Bélgica
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Cristãos
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81,5%
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Agnósticos
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11,9%
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Muçulmanos
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3,7%
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Ateus
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2,1%
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Outras crenças
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0,8%
|
Desde a independência do país, o catolicismo romano, contrabalançado por fortes
movimentos de pensamento livre, teve um papel importante na política
da Bélgica. No entanto a Bélgica é, em grande parte, um país secular
e, como previsto na constituição, laico
com liberdade de religião, e o governo
geralmente respeita este direito na prática. Durante o reinado de Alberto I e Balduíno, a monarquia
teve o catolicismo
profundamente enraizado.
Simbólica e materialmente, a Igreja
Católica permanece em uma posição favorável. O conceito belga de
"religiões reconhecidas", define um caminho para o islã
para adquirir o tratamento das religiões judaica
e protestante.
Enquanto outras religiões minoritárias, como o hinduísmo,
ainda não têm esse estatuto, o budismo deu os primeiros passos em direção ao reconhecimento
legal em 2007. De acordo com a pesquisa 2001 Survey and Study of Religion,
47% da população se identificou como pertencente à Igreja
Católica, enquanto que o Islã
é a segunda maior religião, com 3,5%. Uma pesquisa de 2006 considerou a região
dos Flandres
mais religiosa do que a Valônia, sendo que 55% dos entrevistados se consideravam
religiosos e 36% acreditavam que Deus criou o mundo.
Segundo pesquisa do Eurobarômetro, em 2005, 43% de cidadãos belgas
responderam que "acreditam que existe um Deus", enquanto 29%
responderam que "acreditam que existe algum tipo de espírito ou força
vital" e 27% disseram que "não acreditam que haja algum tipo de espírito,
Deus ou força vital".
Uma estimativa de 2008 mostrou que 6% da população belga, cerca de 628.751
pessoas, é muçulmana (98% sunitas). Os muçulmanos constituem 25,5% da população de Bruxelas,
4,0% dos habitantes da Valônia e 3,9% dos Flandres. A maioria dos muçulmanos belgas
vivem nas grandes cidades, como Antuérpia,
Bruxelas e Charleroi.
Os marroquinos
são o maior grupo de imigrantes na Bélgica, com 264.974 pessoas. Os turcos são o
terceiro maior grupo e, o segundo maior grupo étnico muçulmano, com 159.336
pessoas. Além disso, cerca de 10.000 sikhs
também estão presentes na Bélgica.
Política
Filipe, rei da Bélgica
A Bélgica é uma monarquia constitucional, popular e uma
democracia parlamentar.
O parlamento
bicameral
federal
é composto de um senado
e uma câmara dos deputados. O primeiro é
composto por 40 políticos eleitos diretamente e 21 representantes designados
pelos parlamentos das 3 Comunidades,
10 senadores cooptados e os filhos do rei, como senadores por direito. Os 150
deputados da câmara são eleitos por um sistema de votação proporcional em 11
circunscrições eleitorais. A Bélgica é um dos poucos países que tem o voto compulsório e, portanto, detém um dos
maiores índices de comparecimento às urnas em todo o mundo.
O rei (atualmente Filipe I) é o chefe de
estado, embora dispondo de prerrogativas limitadas. Ele nomeia os
ministros, incluindo o primeiro-ministro, que têm
a confiança da câmara dos deputados para formar o governo federal. O número de
ministros de falantes do holandês e do francês são iguais, conforme prescrito
pela constituição. O sistema judicial é baseado no sistema romano-germânico e tem origem no Código Napoleônico.
Subdivisões
A Bélgica está subdividida em duas regiões, cada uma com cinco províncias,
e uma terceira região, a Região de Bruxelas-Capital contendo a
capital Bruxelas.
Há ainda a divisão em comunidades linguísticas (neerlandesa, com instituições
coincidentes com as da região flamenga; francesa, não se
confundindo com a Valónia, e germanófona,
no extremo leste dessa região). Aqui se encontram listadas por região, com as
suas capitais:
Comunidades:
Comunidade flamenga / Área linguística holandesa
Comunidade Flamenga e Francesa / Área
linguística bilíngue
Comunidade Francesa /
Área linguística francesa
Comunidade Germanófona /
Área linguística alemã
|
Regiões:
Região flamenga / Área linguística holandesa
Região
Bruxelas-Capital / Área linguística bilíngue
|
Divisão linguística
A Bélgica é um país heterogêneo dividido em três línguas:
- Neerlandês, cuja variante local é
conhecida como flamengo (Flandres, no norte);
- Francês (Valónia,
no sul);
- Alemão (numa pequena região no leste do
país).
Essa divisão linguística causa conflitos na Bélgica; em Flandres há
actualmente um número importante de pessoas querendo se separar da Valónia, não
só por motivos de diferença linguística, mas também por causa de
incompatibilidade económica. Alguns querem um federalismo muito avançado,
outros a independência e ainda outros querem se unir aos Países Baixos
(Holanda).
Economia
A economia fortemente globalizada da Bélgica e sua infraestrutura de transporte são
integradas com o resto da Europa. A sua localização no coração de uma região altamente
industrializada ajudou a torná-la a 15ª maior nação comercial do mundo em 2007. A economia é caracterizada por uma força de
trabalho altamente produtiva, um PNB alto e por exportações per capita
mais elevadas. Os principais produtos importados
pela Bélgica são alimentos, maquinaria, diamantes, petróleo e derivados, químicos, vestuário
e têxteis. Os principais produtos belgas
exportados são automóveis, produtos alimentícios, ferro e aço, diamantes lapidados,
têxteis, plásticos,
produtos de petróleo e de metais não-ferrosos.
A economia da Bélgica está fortemente orientada
para os serviços
e mostra uma dupla natureza: a região
flamenga tem uma economia dinâmica e a Valônia
tem uma economia menos desenvolvida. Um dos membros fundadores da União
Europeia, a Bélgica apoia fortemente uma economia aberta e o
alargamento das competências das instituições da UE para integrar as economias
dos membros do bloco. Desde 1922, através da União
Econômica Belgo-Luxemburguesa, Bélgica e Luxemburgo
têm sido um mercado único de comércio com a união
aduaneira e monetária.
Porto da Antuérpia.
A Bélgica foi o primeiro país continental europeu a entrar na Revolução Industrial, no início do século
XIX. Liège
e Charleroi
desenvolveram rapidamente a mineração
e a siderurgia,
que floresceram até meados do século XX no vale do Sambre-Mosa,
o sillon industriel (em francês:
vale
industrial),
fizeram da Bélgica uma das três maiores nações mais industrializadas do mundo
entre 1830-1910. No entanto, por volta de 1840, a indústria têxtil da
Flandres
entrou em grave crise e a região passou fome entre 1846-1850.
Após a Segunda Guerra Mundial, Ghent e Antuérpia
experimentaram uma rápida expansão das indústrias química e petrolífera. As
crises do petróleo de 1973 e 1979 levaram a economia do país e entrar em um
processo de recessão; foi particularmente prolongado na Valônia,
onde a indústria do aço tinha se tornado menos competitiva e experimentou um
forte declínio. Nas décadas de 1980 e 1990,
o centro econômico do país continuou em deslocamento para o norte e, agora,
está concentrado na área populosa chamada "Diamante Flamengo".
Até o final da década de 1980, as políticas macroeconômicas
belga resultaram em uma dívida acumulada de cerca de 120% do PIB. Em 2006, o orçamento
foi equilibrado e a dívida pública foi equivalente a 90,30% do PIB. Em 2005 e
2006, as taxas de crescimento real do PIB foram de 1,5% e 3,0%,
respectivamente, ligeiramente acima da média para a zona Euro.
As taxas de desemprego de 8,4% em 2005 e 8,2% em
2006 também estavam perto da média da área.
De 1832 até 2002, a
moeda da Bélgica foi o franco belga. o país adotou o euro em 2002, com a
primeira série de moedas
de euro a ser cunhadas em 1999. O padrão de moedas do euro belga, designado
para a circulação, mostra o retrato do rei Alberto II.
Cultura
Waffles belgas.
Desporto
Na Bélgica, praticam-se as seguintes modalidades desportivas:
- Voleibol
- Futebol
- Ciclismo
- Desporto
equestre
- Ténis
- Motocross
- Triatlo
- Golfe
e minigolfe
- Natação
- Basquete
- Canoagem
- Escalada
- Rugby
Feriados
Data
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Nome em português
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Nome local
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Dia de São Nicolau
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Sinterklaas
Saint-Nicolas |
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