História da Polónia
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Mapa cronológico mostrando
o desenvolvimento territorial da Polônia de 1635 a 2009
No
período que se seguiu ao seu surgimento no século X, a nação polonesa foi
guiada por uma série de governantes fortes que converteram os poloneses ao cristianismo,
criaram um Estado centro-europeu sólido
e o integraram à cultura européia. A existência de inimigos externos poderosos
e um processo de fragmentação interna enfraqueceram esta estrutura inicial no século
XIII, mas uma consolidação no século seguinte permitiu o estabelecimento
subsequente de um grande Reino Polonês.
A Dinastia Jaguelônica (1385-1569) deu
início à União Polaco-Lituana a partir do
Grão-Duque lituano Jogaila, uma parceria que se revelou proveitosa para poloneses
e lituanos e lhes permitiu exercer o papel predominante em um dos mais
poderosos impérios europeus pelos três séculos seguintes. A União de Lublin,
de 1569, estabeleceu a Comunidade Polaco-Lituana, um Estado
influente na política européia. Por volta do século XVIII, a outrora
poderosa Comunidade passou por um período de crescente anarquia,
terminando por ser partilhada entre os seus vizinhos e apagada do mapa em 1795.
Entretanto, o ideal de independência polonesa manteve-se vivo devido a
acontecimentos dentro e fora da Polônia, ao longo do século XIX.
A
localização da Polônia no centro da Europa tornou-se especialmente
significativa num momento em que a Prússia e
a Rússia se
envolviam de modo intenso em rivalidades e em alianças europeias e em que Estados-nação modernos
se formavam por todo o continente. A Polônia recuperou a sua independência em
1918, mas a Segunda República foi destruída pela Alemanha e
URSS quando as tropas nazistas e asdo Exército Vermelho invadiram o território
polonês, no início daSegunda Guerra Mundial. Os russos obrigaram a
que a fronteira da Polónia recua-se centenas de quilómetros e que aproveitassem
territórios roubados à Alemanha. O término do conflito provocou nova variação
nas fronteiras polonesas. No final dos anos 1980, um movimento de reforma, o Solidaridade,
logrou obter uma transição pacífica do regime comunista polonês
para a democracia,
que resultou na criação da moderna República da Polônia.
Ao
longo do último milênio, o território governado pela Polônia variou
consideravelmente. Em certo momento, no século XVI, a Polônia era o
segundo maior país da Europa, após a Rússia. Em outras épocas, inexistia um
Estado polonês.
Origens
A Polónia é
um país unificado desde o século X. O nome Polónia (Polska) tem
origem na tribo dos polanos, que significa "pessoas que cultivam a
terra", derivado da palavra pole que significa
"campo". A tribo dos polanos habitava a região "Grande Polónia".
A província localiza-se às margens do rio Warta.
As cidades mais importantes na região são Gniezno – a primeira capital polaca e
Poznań. Além da tribo dos polanos, habitavam outras tribos eslavas ocidentais: Silesianos,Vístulanos, Pomeranos,
e Mazovianos. Os meios de subsistência eram
caça, agricultura e comércio. Pelas terras da Polónia passaram os caminhos de
comércio deâmbar desde
o século V a.C.
Época Real
A época da dinastia dos Piast[editar | editar código-fonte]
Miecislau I foi
o primeiro duque da Polónia, tendo unificado os territórios polacos. Casou–se com
a princesa checa Dobrawa e em 966 aceitou o baptismo. A adopção do cristianismo como
religião teve como consequência a latinização da cultura polaca.
O
filho e o sucessor de Miecislau I foi Boleslau I, o Bravo. Em 1002 iniciou-se uma
longa guerra entre o Sacro Império Romano–Germânico e a Polónia,
ganha por esta. Em 1018 conquistou Kiev, a capital de Rus
(ortodoxa)- um país que existiu entre os séculos IX e XIII e foi o estado
antecedente da Rússia, Bielorrússia eUcrânia.
Em 1025 Boleslau tornou–se o primeiro rei da nação polaca, inaugurando a
dinastia dos Piast.
Em
1114 seu neto, o príncipe de Kalisz Boleslau, o Piedoso elaborou um importante
estatuto diferenciando os judeus dos Cristãos que
ficou conhecido comoEstatuto Polonês.
Em
1241 a região sul do país foi invadida pelos mongóis,
liderados pelos generais Baidar e Kaidu, ao mesmo tempo que um outro exército,
liderado por Batu e Subedei, invadia a Hungria.
O verdadeiro objetivo dos mongóis era a Hungria, e a invasão à Polônia serviu
para distrair os vizinhos da Hungria. Algumas cidades como Cracóvia e Legnica foram
devastadas pelos invasores. Em 1259 e 1287 ocorreram novos ataques mongóis,
liderados pelo general Nogai Khan.
Os
cavaleiros teutônicos, cruzados de nacionalidade alemã, foram chamados pelo
príncipe polaco Conrado de Masóvia para
ajudarem a combater e cristianizar os tribos pagãs na Prússia e fundaram o seu
estado no século XIII, acerca da cidade de Toruń. Mais tarde eles
invadiram a Polônia, ocupando a Pomerania Oriental com a cidade de Gdańsk,
onde massacraram a população.
No século
XIII a Lituânia – o último país pagão na Europa, conquistou
a Bielorrússia e no século XIV a Ucrânia com Kiev. O rei polaco Casimiro III incorporou na Rus
Vermelha cidades como Halicz e Lwów.
Em 1364 Casimiro fundou a primeira universidade na Polônia, em Cracóvia.
Esse rei foi o último soberano da dinastia dos Piast.
A época da
dinastia dos Jaguelónicos
Em
1385 a Polónia e a Lituânia assinaram um pacto de união e foram um só país até
1795. O Grande Duque Lituano Jogaila aceitou o baptismo e tornou-se Rei da Polónia. O
novo estado polaco-lituano tinha uma área total de 1 milhão de km², com capital
em Cracóvia. Outras cidades importantes eram Vilnius, Kiev, Poznań,Toruń e Gdańsk.
Desde o século XIV a Polónia foi um estado multi-cultural,
multi-étnico e multi-religioso. No século XIV foi fundado o parlamento
polaco. Chamava-se o Seym (Sejm) e dividiu-se em Izba Poselska (a câmara baixa)
e o Senat (a câmara alta).
EM
1410, o Grande Duque Lituano e também rei da Polônia, Jogaila, derrotou os
exércitos teutônicos. O campo da batalha foi no Grunwald. Esta foi a maior batalha na Europa da Idade Média.
Em 1466 a Polónia ganha uma outra guerra contra os cavaleiros teutônicos e este
estado torna-se vassalo da Polónia.
No
século XV a Moldávia, a Hungria e o Reino Tcheco tiveram forte influência
polonesa. Os reis da dinastia dos Jaguelónicos governaram em Cracóvia, Vilnius,
Praga e Budapeste.
O século
XVI foi o século de ouro na história da Polónia. O século XVI foi
o século da Renascença e do estilo Renascentista. Em 1572 o parlamento polaco
assinou um pacto de tolerância religiosa.
A época dos reis
eleitos (República da fidalguia)
O século
XVII e a primeira parte do século XVIII foi o período baroco. Em
1609 o rei Sigismundo III Vasa deslocou a capital de
Cracóvia para Varsóvia onde edificou o palácio real e também muitas igrejas
católicas. Os reis e a nobreza da Polônia edificaram castelos, palácios,
igrejas e cidades. Em 1605 o estado polaco ajudou a oposição na guerra civil na
Rússia. Em 1605 e 1610 o exército polaco conquistou Moscovo.
O filho de rei polaco Sigismundo III Vasa, Vladislau IV, quis tornar-se o
imperador russo mas explodiu uma rebelião contra a Polónia. A Polónia é o único
pais católico da Europa Oriental que faz guerra com o ortodoxa Rússia, a
muçulmana Turquia e
a protestante Suécia. Em 1683 o rei Jan III Sobieski derrotou o exército
islâmico dos turcos em Viena, mas não conseguiu estabelecer a ordem dentro do próprio
pais. Em 1697 a Polónia assinou um pacto do união com o estado da Saxónia.
Augusto II Wettin, duque da Saxónia, tornou-se rei da Polónia. O último rei da
Polônia foi Estanislau Augusto Poniatowski (1763-1795),
que começou a reforma administrativa do estado e do sistema econômico polonês.
Em 1773 foi fundada a Comissão da Educação Nacional e no dia de 3 de Maio de
1791 os reformadores assinaram a Constituição de 3 de Maio -
a primeira (ou segunda) na Europa. Esta regra de lei geral embora assinada pelo
rei nunca entrou em vigor. Em 1795, porém, os estados da Prússia, Áustria e da
Rússia anexaram a Polónia seguindo os caminhos diplomáticos, apoiando os
opositores da constituição. A terras do leste com Varsóvia ficaram sob ocupação
russa, oeste com Poznań e Gdańsk ficou
prusso e por fim o sul da Polónia com Cracóvia sob administração do Império Austríaco.
Em
1918 terminou a Primeira Guerra Mundial, tendo a Alemanha e
o Império Austro–Húngaro perdido esta guerra. Na Rússia explodiram
duas revoluções. Em 11 de Novembro de 1918, a Polônia recuperou a
independência. Józef Piłsudski tornou–se o chefe do
estado. Em Varsóvia começou a funcionar o governo e o parlamento polacos.
Infelizmente, na Galícia e em Lwów, explodiu a rebelião dos nacionalistas
ucranianos. Eles quiseram fundar um Estado ucraniano do ocidente e assassinar
todos de nacionalidade polaca. Estudantes poloneses venceram as tropas
nacionalistas ucranianas em Lwów. Em Dezembro 1918, em Poznań, explodiu o
levantamento polaco contra a Alemanha. Poznań tinha
sido ocupada pela Prússia/Alemanha desde o ano 1815. Os habitantes polacos
ganharam a insurreição. Em 1919 o Tratado de Versalhes determinou as
fronteiras polaco–alemãs. Na primavera 1919 começou a Guerra Polaco-Soviética. O exército polaco
conquistou as cidades polacas: Wilno (Vilnius), Grodno e Pińsk. O governo
polaco e o governo da Ucrânia assinaram o pacto da ajuda. Na primavera 1920
forcas polaco-ucranianas recuperaram Kiev, mas o exército
soviético quebrou a linha de frente. A Polônia perdeu Kiev, mas no verão 1920
venceu os soviéticos naBatalha de Varsóvia. Em 1921, em Riga (a capital da Letônia),
assinaram o pacto da paz. A Lituânia quis conquistar Vilnius porque esta cidade
foi a capital da Grão Duque Lituano antes da união com a Polônia no século
XIV mas em Vilnius foi só 5 % pessoas da nacionalidade lituana e
75 % da nacionalidade polaca. Em 1922 os habitantes da cidade votaram que
eles queriam permanecer na Polônia, e o estado polaco anexou este território.
No
ano de 1921 o parlamento polaco votou o constituição e em 1922 elegeu-o
presidente. Gabriel Narutowicz foi um primeiro presidente
mas foi assassinado por um pintor na galeria, Zachęta, no centro de Varsóvia. Então o
parlamento elegeu o novo presidente.
Segunda Guerra Mundial
Guerra defensiva (Setembro 1939)
Avanço das forças da Alemanha Nazista e
da URSS sobre
a Polônia
De
acordo com o Pacto Ribbentrop-Molotov, assinado no dia
23 de Agosto de 1939, o país foi invadido pela Alemanha nazi
em 1 de Setembro de 1939 e pela União Soviética em 17 de Setembro. Os
invasores alemães aproveitaram o efeito surpresa, entrando no território da
Polónia sem prévia declaração de guerra. Embora alguns focos de resistência tenham continuado actívos
ainda durante vários meses, considera-se que a guerra defensiva da Polónia
acabou com a rendição daGrupo Operacional da Cavaleria Independente do "Gen. Franciszek Kleeberg" no dia 5 de
Outubro de 1939.
Sumários
Durante
a guerra os ocupantes mataram 6 milhões de polacos.
De 1940 até 1941 os russos deportaram 500 000 polacos (os funcionários
públicos, a nobreza polaca, os padres e os rústicos mais ricos) para a Sibéria.
A elite intelectual e militar polaca foi chacinada às mãos dos Soviéticos e
mais milhões de polacos pereceram sobre as mesmas mãos.
De
acordo com os resultados da Conferência de Potsdam, que ocorreu entre os
dias 17 de Julho e 2 de Agosto de 1945, as populações germânicas permanecentes
fora das fronteiras da Alemanha foram expulsas. O estado da Alemanha foi
obrigado a pagar uma indemnização pela guerra em propriedades, produtos
industriais e força de trabalho. Estaline propôs
que a Polónia não tivesse direito a uma indenização directa, mas sim que
tivesse direito a 15% da compensação da União Soviética (esta situação nunca
aconteceu).
República
Popular da Polónia
Em
1945 os territórios polacos com as cidades e Wilno (Vilnius) e Lwów foram
incorporados pela União Soviética. Os polacos foram expulsos e os bens
nacionalizados, as casas e as terras polacas confiscadas. Após a Segunda Guerra
Mundial a Polónia ficou sob regime comunista e
sobre forte influência soviética. O governo ficou nas mãos do Partido Unificado
dos Trabalhadores Polacos ("Polska Zjednoczona Partia Robotnicza",
PZPR). Em Varsóvia foi assinado o Pacto de Varsóvia.
República
Popular da Polónia (Polska Rzeczpospolita Ludowa, PRL) era o nome oficial de
Polónia no período entre 1952 e 1989. Em linguagem popular é chamada também
Polónia Popular. De fato considera-se o verdadeiro início do período da Polónia
Popular o ano 1944, quando os territórios do leste do pais actual (não antes da
guerra) foram libertados da ocupação alemã. Neste ano foi formado o primeiro
órgão governamental comunista na Polónia - PKWN (abrev. de "Comissão da
Libertação Nacional Polaca", Polski Komitet Wyzwolenia Narodowego).
A Polónia passou a ser um país independente, mas com forte influência soviética
e regime unipartidário, não democrático, que posteriormente assimilou o nome de
chamado "Socialismo Realista".
A
questão de atribuição do nome correcto para aquele sistema político sempre
provoca divergências. O nome oficialmente usado era o "estado
socialista" e de acordo com a própria constituição "estado da
democracia do povo", contudo para os inúmeros oposicionistas era o
"estado comunista". Na verdade o sistema político da Polónia nunca
atingiu a fase teórica do comunismo.
Terceira
República Polonesa
Lech
Wałęsa foi eleito presidente em 1990. No dia 7 de Maio de
2004 a Polónia passou a fazer parte da União Europeia.
Imigração polonesa no Brasil
Casa do Colono Polonês (Bosque do Papa,Curitiba, Paraná).
Com
um número estimado em mais de 3,5 milhões de descendentes no Brasil, os poloneses se
tornaram uma grande influência na cultura, nas artes, na culinária e na música
brasileira. O polonês Zbigniew Ziembinski, por exemplo, revolucionou o palco e
é considerado o "Pai do
Imigração
Os
imigrantes poloneses no Brasil não formam um número expressivo como os italianos e portugueses.
Porém, um grande número de imigrantes estabeleceu-se no país entre 1841 e 1971. Calcula-se que em um
século [1869-1970] entraram 130.292 imigrantes poloneses no Brasil, dos quais
50% estão radicados ou deixaram descendentes no Paraná, 38% no Rio Grande do
Sul, 5% em Santa Catarina, e o restante em outros estados 1 .
A primeira grande leva de imigrantes chegou ao Espírito Santo, em 1841, com
cerca de 300 famílias (segundo Jan Piton).
No Paraná,
se estabeleceram em áreas próximas a Curitiba,
exemplo: as cidades da Lapa, Araucária e Contenda,
a zona rural e totalmente formada por descendência Eslava (Poloneses e
Ucranianos). No interior do Estado, ajudaram a fundar cidades como Mallet, Castro, Ponta Grossa, Cruz Machado, São Mateus do Sul, Irati, Apucarana e União da Vitória. Depois os poloneses rumaram
para o oeste, atraídos pela fertilidade de suas terras e hoje são o maior grupo
étnico deCampo Mourão, que recebeu imigrantes vindos da
cidade de Pitanga. Em Pitanga está uma das maiores colônias
polonesas. Teve também casos de imigrantes emCascavel, Toledo, Telêmaco Borba,
dentre outros municípios.
Entre
1841 e 1971 eram pequenos fazendeiros do interior do Paraná. Depois, alguns
poloneses também foram trabalhar em fazendas de Santa Catarina e
do Rio Grande do Sul.
Em
1928, o então governo do Estado do Espírito Santo, representado pelo Sr.
Aristeu Borges de Aguiar, juntamente com Dr. Walery Korszarowski, celebraram um
contrato de colonização Towarzystwo Kolonizacyjne com a Polônia. Este contrato
previa a introdução de poloneses no norte do Espírito Santo. Ai que grande parte da
Família Zimberknopf veio para o Brasil e assim, mais tarde, se dissipando para
outras regiões do país.
No
ano 1929, famílias polonesas que desembarcaram no Brasil decidiram criar um
novo vilarejo no estado do Espírito Santo. Nascia naquele ano o
município deÁguia Branca, cujo nome foi inspirado no
símbolo da nação Polonesa que se estende desde a Idade Média.
Na década de 1920,
vários imigrantes poloneses judeus estabeleceram-se na cidade de São Paulo, fugiam da deterioração da economia
polonesa,ainda com poucas indústrias, e consequentemente do aumento do
desemprego. Em São Paulo, tornaram-se comerciantes, a maioria no pequeno
comércio, apesar de alguns, cerca de 20%, ingressar na indústria como
operários, principalmente aqueles que vinham da Polônia sem empregos.
Cultura Polonesa
no Brasil
O
estado do Paraná é
o estado com maiores influências da cultura polonesa no Brasil. Muitos
descendentes falam o idioma polonês como
língua materna. Dom Feliciano é a cidade com maior
influencia Polonesa no Rio Grande do
Sul, tendo 90% da população descente de poloneses. Curitiba é
a segunda cidade fora daPolônia com o maior número de habitantes de origem
polaca, superada apenas por Chicago, nos Estados Unidos.2 3 É
a única cidade brasileira a possuir grafia em idioma polonês: Kurytyba.2 A música e
a culinária polonesas
são marcas profundas no estado.
Religião
A
maioria dos imigrantes poloneses se consideravam católicos,
expressando suas crenças em igrejas da própria comunidade onde se reuniam.
Personalidades brasileiras descendentes de polonesesSamuel Klein-
(judeu Polônes naturalizado brasileiro)
·
Alexandre Herchcovitch- (brasileiro descendente
de judeus imigrados da Polônia)
·
Jaime Lerner(brasileiro
descendente de judeus imigrados da Polônia)
·
Dan Stulbach(brasileiro
descendente de judeus imigrados da Polônia)
Alexandre A. Liceski da Fons
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