Historia
da Letónia
Origem:
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Latvijas Republika
República da Letónia |
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Lema: "Tēvzemei un Brīvībai"
"Pela Pátria e Liberdade" |
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Localização da Letônia (em verde) No continente europeu (em cinza) Na União Europeia (em verde-claro) |
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Riga
56°57′N 24°6′E |
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Cidade
mais populosa
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Riga
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- Declarada
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- Reconhecida
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- Proclamada
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- Completada
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- Total
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- Água (%)
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1,5
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- Estimativa de 2007
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2.220.700 hab. (143.º)
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- Censo 2000
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2.375.000 hab.
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36 hab./km² (166.º)
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Estimativa de 2006
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- Total
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37,7
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(UTC+2)
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- Verão (DST)
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(UTC+3)
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LVA
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.lv1
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+371
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Letónia (português europeu) ou Letônia (português
brasileiro), ou ainda Látvia, (em letão: Latvija), oficialmenteRepública da Letônia (Latvijas
Republika), é uma nação europeia, sendo uma
das três repúblicas bálticas.
Limita a norte com a Estónia, a leste com
a Rússia, a sudeste com a Bielorrússia, a sul com a Lituânia e a oeste com o mar Báltico.
Banhada pelas águas geladas do
mar Báltico, tem litoral pantanoso, com dunas de areia e importantes portos
pesqueiros. Riga, a capital, é a maior capital das
repúblicas bálticas. No bairro histórico de Riga misturam-se edificações
medievais e prédios art nouveau,
declaradas patrimônio da humanidade. As florestas cobrem quase metade do
território, o que favorece o turismo ecológico, em especial na cidade deSigulda, rodeada de cavernas, bosques e
corredeiras. Ex-república da União Soviética,
a Letônia conquista a independência em 1990. Como herança do domínio soviético,
os russos constituem mais de 25% da população. Em 2004, a Letônia ingressou
na Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN/NATO) e
naUnião Europeia (UE).
História
O território hoje conhecido
como Letônia tem sido habitado desde 8000 a.C. Na primeira metade de 3000 a.C.,
as primitivas tribos bálticas chegaram ao território. Elas foram os ancestrais
do povo letão. Estes mantiveram contato com o Império Romano, por meio do
comércio de âmbar, atividade interrompida com a invasão dos eslavos no século
VII.
Na Era Cristã, o território
hoje conhecido como Letônia tornou-se principalmente um entroncamento
comercial. A famosa "rota dos Vikings para a Grécia" mencionada em antigas
crônicas partia daEscandinávia atravessando
o território letão ao longo do rio Daugava (Duína Ocidental)
até a antiga Rússiae o Império Bizantino. Suecos, alemães e russos também ocupam a região entre o
século IX e o XII.
Conhecida também como Livônia, a partir do século XIII a atual
Letônia esteve sob domínio dos Cavaleiros Teutônicos. O cristianismo é
levado pelos alemães às tribos
locais, que se convertem. O domínio alemão sobre o território prolonga-se por
três séculos, até a extinção da Ordem dos Teutônicos. No século XVI tornou-se parte
do Reino da
Polônia e Lituânia. Nesta época, o luteranismo espalhou-se pelo
país. Nos séculos XVIII e XIX, a Rússia ganhou controle sobre a
Letônia e regiões vizinhas. Com a abolição da servidão, em 1817, os letões
passam a reivindicar a propriedade da terra, privilégio dos aristocratas
alemães, o que alimenta o nacionalismo letão. Com a devastação da Rússia pela
Primeira Guerra Mundial e as dificuldades enfrentadas pelo novo regime
soviético, o Conselho Nacional declarou a independência em 18 de Novembro
de 1918, formando assim a República
Independente da Letônia.
Em 1934 o país tornou-se um estado autoritário, após
um golpe de estado dirigido
por Karlis Ulmanis.
O parlamento (Saiema) foi suspenso. A 17 de junho de1940 a União Soviética invade
e anexa o país de acordo com o pacto germano-soviético (também conhecido
como Pacto
Ribbentrop-Molotov) de 1939, feito pelo acordo entre os chanceleres
Molotov (URSS) e Ribbentrop (Alemanha), com a invasão a Letônia passou a se
chamar República Socialista Soviética da Letônia (RSS da Letônia)
Exceto por um curto período de
ocupação alemã durante a Segunda Guerra
Mundial, a Letônia permaneceu como um território ocupado pela união
soviética. A integração ao comunismo soviético
é obtida à custa de repressão, e a resistência anti-soviética só é derrotada em
1952. Milhares de camponeses, removidos de sua terra, são presos, deportados ou
executados. Os soviéticos promovem uma maciça imigração de russos para o país,
até que as reformas da glasnost estimularam
o movimento de independência letão. O país tornou-se novamente independente
a 21 de Agosto de 1991. Desde então tem reforçado seus laços com o Ocidente e,
em 1 de Maio de 2004 tornou-se membro da União Europeia e também da OTAN.
Geografia
Imagem de satélite da
Letônia em Março de 2003.
Letónia situa-se na margem
oriental do Mar Báltico sobre
o nível da parte noroeste da plataforma do Leste Europeu, entre a Estónia e a Lituânia ; também faz divisa com a
Rússia. Cerca de 98% do país está acima dos 200 metros de altitude. O clima úmido assemelha-se ao da Nova Inglaterra. Com exceção da planície
costeira, a Letónia era glacial, dividindo-a
em três grandes regiões. A Letónia detém mais de 12000 rios, dos quais apenas
17 têm mais de 90 km, e mais de 3000 pequenos lagos, a maioria dos quais
estão eutrofizadas. Os principais rios incluem o Daugava, o Lielupe,
o Gauja, o Venta e
o Salaca.
Mais de metade da área florestal é composta por pinheiros, que cobrem cerca de 41% do
país. Excepto a turfa, a dolomita e o calcário, os recursos naturais são
escassos. A Letónia tem 531 quilómetros de litoral arenoso, e os portos de
Liepaja e Ventspils fornecem água quente e abrigam importantes áreas da costa
báltica.
O Mar Báltico banha a costa da
Letónia, que abunda nas praias arenosas e chama o golfo de Riga. No interior,
quase toda a superfície é ocupada por grandes planícies, apenas interrompido
por baixas colinas que exceder 300 metros. Os mais de 2.300 glaciar lagos, dos
quais o maior é o Lago Lubāns, [1] e as turfeiras e pantanosos áreas são os
mais importantes elementos da paisagem. O principal é o rio Daugava (Western
Dvina tão bem conhecido), nascido na Rússia.
A Letónia tem verões frescos e
invernos frios com frequentes nevadas. A temperatura máxima recorde na Letónia
é 36,4 °C graus e as mínimas de -43,1 °C graus.
WWF inclui o território da
Letónia no ecorregiões temperado madeira florestal conhecida como floresta
mista sarmático.
Demografia
Evolução demográfica da Letônia.
A população de origem letã
representa pouco mais de metade dos habitantes do país (62,1%) e é minoritária
em Riga, a capital letã. Outros grupos
étnicos são os de origem russa (26,9%), bielorrussa, polonesa, ucraniana e lituana. Com o objetivo de evitar tensões
entre as diferentes nacionalidades, em 1998 os letões votaram a favor de facilitar a obtenção da
nacionalidade, o que só foi aproveitado por parte dos imigrantes. Destes muitos
continuam a não saber falar Letão.
Composição étnica
A composição da Letônia é de
62% de letões, 27% de russos, 3% de bielorrussos, 2% de polacos, 2% de
ucranianos e 4% de outros povos.
Idioma
O idioma oficial da República
da Letônia é o letão.1 2 3 4 5 A língua letã, assim como
o lituano e
a extinta língua prussiana antiga são línguas bálticas,
da família das línguas indo-europeias. O russo é conhecida por grandes seções
da população.
Religião
A catedral de Riga vista de uma de suas ruas estreitas.
A maioria da população da
Letónia é cristã sendo que 78,9% seguem esta
religião, o grupo mais numeroso é o dosluteranos que representam 34,2% dos
letões, os católicos são
24,1%, os ortodoxos 17,8%,
outras crenças cristãs são seguidas por 2,8% e ainda 21,1% seguem outras
religiões ou não são religiosos.8
Há também judeus na Letônia, principalmente
vindos da União Soviética,
uma vez que durante a Segunda Guerra
Mundial a comunidade judaica (segundo o último censo oficial em
1935 havia 93 479 judeus no país, aproximadamente 5% da população total) foi
aniquilada nas perseguições anti-semitas relacionadas ao nazismo.
Cidades mais populosas
Cidades
mais populosas da Letónia
http://www.geonames.org/LV/largest-cities-in-latvia.html |
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1
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705 703
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2
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103 053
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3
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83 884
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4
|
64 748
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5
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56 147
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||||||||||
6
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42 657
|
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7
|
34 912
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||||||||||
8
|
27 217
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9
|
26 378
|
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10
|
26 167
|
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Política
O parlamento unicameral,
chamado Saeima é atualmente o mais alto órgão de autoridade do
estado na Letônia. Ele discute e aprova as leis propostas pelo
primeiro-ministro letão. O primeiro-ministro possui total responsabilidade e
controle sobre seu gabinete, e o presidente da república tem apenas uma função
cerimonial como chefe de estado. Atualmente conta com 100 membros.
O Saeima, o parlamento do país.
No outono de 1991, a Letônia
reimplantou partes significativas de sua constituição de 1922, e na primavera
de 1993 o governo realizou um recenseamento para determinar quem estava apto a
votar.
Após quase 3 anos de debates,
a Letônia concluiu uma lei sobre cidadania e naturalização no verão de 1994.
Pela lei, aqueles que eram cidadãos da Letônia em 1940 e seus descendentes
podem pedir a cidadania. Cerca de 40% da população do país não pertence à etnia
letã; ainda assim, muitos dos eslavos étnicos (geralmente russos) estão aptos a
requerer residência. O critério de naturalização inclui um conhecimento do
idioma letão em nível de conversação, um juramento de lealdade, renúncia à
cidadania anterior, e um conhecimento da constituição letã. Se permite a dupla
cidadania para aqueles que foram forçados a abandonar a Letônia durante a
ocupação soviética, e adotaram outra cidadania. Criminosos condenados, viciados
em drogas, ex-agentes dos serviços de inteligência soviéticos e alguns outros
grupos estão excluídos do direito à cidadania.
A 19 de Março de 1991, o
Conselho Supremo aprovou uma lei explicitamente garantindo "direitos
iguais a todas as nacionalidades e grupos étnicos" e "garantias a
todos os residentes permanentes na república, independente de sua
nacionalidade, aos mesmos direitos ao trabalho e a salários". A lei também
proíbe "quaisquer atividades voltadas à discriminação por nacionalidade,
ou à promoção de supremacia ou ódio nacional".
Partidos principais: Nova Era
(JL), coalizão por Direitos Humanos em uma Letônia Unida (da Harmonia
Popular-TSP, Socialista Letão-LSP, entre outros), do Povo (TP), Primeiro da
Letônia (LPP), União de Agricultores e Verdes (ZZS), União pela Pátria e a
Liberdade (TB/LNNK).
Subdivisões
Distritos e cidades da Letônia.
A Letónia está dividida em
26 distritos (rajoni,
singular: rajon; ou ainda apriņķis, singular: apriņķi)
e 7 cidadesindependentes (lielpilsētas,
singular: lielpilsēta). Apesar das cidades estarem localizadas
geograficamente dentro dos distritos elas possuem estatuto diferenciado e são
administradas separadamente.
1. Aizkraukle
2. Alūksne
3. Balvi
4. Bauska
5. Cēsis
6. Daugavpils
7. Daugavpils (cidade)
8. Dobele
9. Gulbene
10. Jēkabpils
11. Jelgava
12. Jelgava (cidade)
13. Jūrmala (cidade)
14. Krāslava
15. Kuldīga
16. Liepāja
17. Liepāja (cidade)
18. Limbaži
19. Ludza
20. Madona
21. Ogre
22. Preili
23. Rēzekne
24. Rēzekne (cidade)
25. Rīga
26. Rīga (cidade)
27. Saldus
28. Talsi
29. Tukums
30. Valka
31. Valmiera
32. Ventspils
33. Ventspils (cidade)
Economia
PIB
US$26 530 milhões (em 2004
PIB
- taxa de crescimento: 10,2% (em 2005)
PIB
- per capita: US$
11,5 (em 2004)
PIB - composição por setor
agricultura: 4,4%
indústria: 24,8%
serviços: 70,8% (em 2004)
Taxa
de inflação: 7,0%
(em 2005)
Força
de trabalho: 1,17
milhões (em 2004)
Força de trabalho - por ocupação
agricultura e silvicultura 15%
indústria 25%
serviços 60% (em 2000)
Taxa
de desemprego: 7,5%
(em 2005)
Cultura
País do Leste europeu, a
Letónia é mais conhecida, no campo cultural,
pelos intérpretes e compositores de música erudita, como é o caso de Gidon Kremer e vários cantores
de ópera, para além dos seus coros, premiados internacionalmente.
As Latvju Dainas,
canções populares, compiladas por Krišjānis Barons e Smitsjá
no século XX, são também motivo de orgulho
nacional.
A produção poética é extensa.
A epopeia "O Matador de
Ursos" (Lacplesis)
de Andrejs Pumpurs é um símbolo nacional.
A cultura letã está muito
marcada pela relação com a natureza. Marca disso mesmo é o facto de um dos seus
eventos mais conhecidos, o Festival Jani, ser a celebração da noite
mais longa do ano (tal como o Natal, está relacionado com o solstício de
Inverno e o início de um novo ciclo de vida). O respeito pelo
ambiente é visível no carinho com que as cegonhas são tratadas num país.
Literatura
Os mais antigos testemunhos
são do século IX. Como em
outros países da região, existe uma rica tradição de contos, refrões, lendas e
lírica religiosa e popular conservadas graças a tradição oral. No século XVI
com a Reforma Luterana e o uso da língua vulgar surgiram os primeiros livros
impressos. Georg Manzel e Christopher Fürecker são os expoentes da literatura
no século XVII. O filólogo Gotthart Friedrich no século XVIII publicou uma gramática
letã e um dicionário letão-alemão. Já no século XIX criou-se a Sociedade de
Literatura de Riga e apareceu o primeiro jornal Letão em 1822. Desse período
destacam-se os nacionalistas românticos como Juris Alunans (1841-1902), Andrejs Pumpurs e Mikelis Ansekilis (1850-1979). A
tendência realista inclui, entre outros, os autores Juris Neikens (1826-1868),
R. Blaumanis (1863-1908), Anna Brigadere (1861-1933) e Janis Poruks
(1871-1911).
Imigração lituana no Brasil
Notáveis Lituano-brasileiros::
Celso Lafer · Ema Gordon Klabin · Eva Klabin Francisco Dantas · Horácio Lafer · Israel Klabin Lasar Segall · Maurício Freeman Klabin · Rita Lisauskas Sandra Passarinho · Tiago Leifert |
População
total
|
Regiões
com população significativa
|
Línguas
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Religiões
|
Loja com comidas lituanas, próximo à Praça República da Lituânia
na Vila Zelina em São Paulo, 18 de dezembro de 2008.
O primeiro lituano a aportar no Brasil foi um certo coronel Andrius Visteliauskas, na
segunda metade doséculo XIX. Ele ajudou
o Exército brasileiro na Guerra do Paraguai.
Sua experiência no País influenciou seus compatriotas, seja através de cartas
ou de seu relato pessoal ao voltar à Lituânia. Desta forma, não foi surpresa
quando, em 1890, um grupo de 25 imigrantes lituanos com suas famílias
se estabeleceu no sul do Brasil, na cidade de Ijuí, no Rio Grande do Sul. Hoje, Ijuí é uma próspera
cidade para os padrões brasileiros. Além dos lituanos, outros povos ali se
estabeleceram.
Os imigrantes que chegaram no
fim do século XIX e início do século XX, durante o período que a Lituânia
estava ocupada pelo império russo, constam nas estatísticas brasileiras como
sendo russos. Um grupo importante que emigrou para o Brasil foram os judeus
lituanos, também conhecidos como Litvaks. Um exemplo proeminente é o de Moshe
Elkhanan Lafer que deixou a cidade de Zelva, atualmente na Bielorrússia, e chegou a São Paulo em
1889, com seu nome alterado para Maurício Freeman
Klabin1 . No Brasil funda a indústria
de papel e celulose Klabin, atualmente a
maior do país. À família Lafer-Klabin no Brasil pertencem o ex-prefeito do Rio
de Janeiro Israel Klabin,
o ex-ministro Celso Lafer e a
renomada tradutora Jenny Klabin Segall,
que casou-se com o pintor Lasar Segall, também emigrado da Lituânia.
A família Klabin tiveram uma
importante contribuição para o povoamento da região central do estado doParaná, graças aos empreendimentos da
família. Visando expandir as suas atividades no fabrico de papel, os Klabin,
adquiriram em 1933 a Fazenda Monte Alegre na região de Tibagi. Com as instalações industriais a localidade ganhou um
impulso econômico e social, dando origem à vários acampamentos florestais de
funcionários e ao núcleo maior denominado Harmonia, sendo a sede industrial da
família lituânia Klabin até a atualidade no Paraná. Mais tarde Horácio Klabin
viu a necessidade de organizar um aglomerado urbano, loteando as terras às
margens do rio Tibaji, dando
origem ao povoado Cidade Nova, posteriormente denominado município de Telêmaco Borba.
Em 1926, cerca de 40 mil imigrantes lituanos chegaram ao Brasil.
A maioria foi trabalhar nas muitas fazendas de café doestado de São Paulo, porém alguns se
dirigiram para outros estados, tais
como Rio de Janeiro e Paraná. A cidade deCastro, que hoje abriga também
descendentes de outros imigrantes, tais como japoneses e russos, foi originalmente fundada por
imigrantes lituanos.
No interior de São Paulo, os
lituanos formaram colônias inicialmente em Ribeirão Preto, Araraquara, Colina e Barão de Antonina.
Na cidade de São Paulo, o bairro de Vila Zelina é núcleo de uma
comunidade de descendentes de lituanos. Nele, destaca-se a igreja de São José, mantida pela comunidade
lituano-descendente.
A maioria dos imigrantes
era católica, mas havia também um razoável
número de luteranos. Hoje a
população brasileira de origem lituana é mais de um milhão pessoas.2 A cidade de São Paulo é a
segunda maior colônia de lituanos do mundo, atrás somente da cidade de Chicago,
nos Estados Unidos.[carece de fontes]
Lituanos-brasileiros
famosos
Angélica Ksyvickis (1973-),
apresentadora, modelo, cantora, e atriz.
·
Borisas Cimbleris (1923-2000), cientista nuclear [1]
·
Maurício Freeman
Klabin, empresário.
·
Eva Klabin e Ema Gordon Klabin, colecionadoras de arte.
·
Lasar Segall,
pintor e escultor, filho de Abel e Esther Segall, pai de Maurício e Oscar.
·
Celso Lafer, jurista,
professor e ex-Ministro das Relações Exteriores.
·
Horácio Lafer, diplomata, político e
empresário brasileiro.
·
Israel Klabin,
engenheiro, ambientalista e ex-prefeito do Rio de Janeiro
·
Francisco Dantas (Franciskus
Vladislovas Cepukaitis), ator.
·
Luís Paulo
Sirvinskas, jurista.
·
Victor Siaulys, empresário do setor
farmacêutico.
·
Mindaugas Petras Gorauskas, jogador de basquete.
Campeão sul-americano 1968 [2].
·
Radvilas Kasimiras Gorauskas, jogador de basquete.
Campeão sul-americano 1968 [3].
·
Rita Lisauskas, repórter.
·
Sandra Passarinho, jornalista (batizada
Sandra Almada Laukenickas).
·
Tiago Leifert,
jornalista
·
Waldemar
Blatskauskas [4], jogador de basquete. É candidato
ao FIBA Hall of Fame.
Bicampeão mundial 1959-61, bicampeão sul-americano 1958-61 e medalha de bronze
nas Olimpíadas de
Roma em 1960.
·
Bernardo Segall, pianista e compositor, sobrinho de Lasar
Segall e neto de Abel Segall, escriba da Torá em Vilna
·
João Carlos Assumpção, jornalista e escritor, é sobrinho-neto
de Bernardo Segall
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